terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dicas para admiradores iniciantes no mundo das cervejas artesanais e importadas

As cervejas artesanais e importadas que até recentemente eram alternativas, estão com tudo atualmente sendo mais do que uma alternativa, sendo as vezes a única opção de um público curioso e exigente.
Elaboramos uma listinha de algumas sugestões gerais para quem está se aventurando neste meio.

DIGA NÃO AO PRECONCEITO
É natural que ao descobrir a enorme variedade de cervejas existente no mundo, o bebedor passe por uma fase de amaldiçoar o milho e o arroz colocados pelas grandes indústrias no seu sagrado “suco de cevada”. Se todas as cervejas no mundo, obrigatoriamente, fossem feitas apenas de malte de cevada, não haveria cevada suficiente para suprir toda a sede mundial pela bebida. Segundo, não tem nada a ver com a “qualidade” da bebida. No mais, quem criou essa “obrigatoriedade” sem o menor cabimento foram os alemães, há míseros 500 anos – enquanto a cerveja tem mais de 5 mil anos de história registrada. Por fim, cada tipo de cerveja tem sua história e sua função. 

JULGUE CADA CERVEJA PELO QUE ELA É
Existem mais de 100 estilos de cerveja catalogados e amplamente utilizados. E, veja só que curioso, nenhum deles é “a verdadeira cerveja”. Cada um tem suas características, sua trajetória, seu lugar no mercado e nos corações e mentes dos consumidores. Uma cerveja simples e barata para refrescar é uma cerveja simples e barata para refrescar, não adianta esperar dela uma explosão de sabores e aromas (claro, há cervejas que podem ser mais complexas e também refrescantes, mas não vão ser baratas). Assim como não dá para exigir que uma cerveja altamente complexa e alcoólica seja fácil de beber. 

CONHEÇA OS ESTILOS E PROCURE O(S) SEU(S) FAVORITO(S)
Mas e onde estão todos estes tais 100 estilos catalogados? Bem, os dois principais guias estão disponíveis online, e são gratuitos: o do Programa de Certificação de Juízes de Cerveja (BJCP, na sigla em inglês) e o da Associação de Cervejeiros (BA, também na sigla em inglês) dos EUA. Claro que, sendo guias de referência, Mas nas versões eletrônicas, é fácil buscar as palavras chaves que indiquem estilos que podem lhe agradar. Também estão disponíveis em forma de aplicativos para celular. Com uma compreensão básica, as sugestões dos especialistas também vêm bem a calhar, quando possível. É preciso ter em mente, que este guias  não são suficientes para conter toda a criatividade cervejeira. São boas referências,após de algum tempo se acostumando com a nomenclatura moderna, fica mais fácil, ao olhar os rótulos em uma loja ou no supermercado, ou na carta de cervejas de um bar (que raramente vêm com explicações detalhadas, ou mesmo corretas, dos estilos). 

MANTENHA REGISTROS DAS DEGUSTAÇÕES
Pode parecer bobagem, mas acredite, depois de algum tempo você vai se arrepender de não ter algum tipo de informação das primeiras degustações que fez. Com foto, se possível (hoje em dia é fácil, com as câmeras de celular) e alguma descrição. Há quem pense que fazer anotações é inútil porque não domina todo um palavreado, você não precisa dominar esse palavreado. Escreva o que vem à mente. Se o cheiro (aroma é mais classudo, mas cheiro é cheiro) da cerveja lembra desinfetante de pinho, não tem problema nenhum em colocar isso. Ou se lembra o doce de banana da vovó. Esses registros não precisam ser compartilhados com ninguém. São uma ferramenta inestimável para você avaliar as mudanças na sua percepção.

BEBA PORQUE GOSTA, NÃO PARA OSTENTAR
Se você está bebendo cervejas artesanais-importadas para mostrar que é um cara de gostos sofisticados, você está fazendo isso errado. Se você está bebendo para mostrar que você “pode” ($$$$), você está fazendo isso errado. Se você está bebendo porque todo mundo está fazendo, você está fazendo isso errado. Mas se você não está tirando nenhuma real satisfação disso, por que fazer? Talvez você comece com uma destas motivações equivocadas e descubra que há mais que isso. Se isso acontecer, ótimo. Mas se não… não seja um “poser” da cerveja, só quem perde é você mesmo. Vá procurar algo que realmente curte, mesmo que não dê ibope.

Picanha ao molho de cerveja e azeitonas

Tanto a cerveja branca quanto a preta são ótimos amaciantes de carnes, deixando-as suculentas e muito mais saborosas quando temperadas com a bebida. 

Veja que delicia a receita abaixo. 

Ingredientes: 
2 colheres (sopa) de óleo
 1 cebola picada 
2 dentes de alho picados 1,5 kg de picanha (1 peça) 
1 lata de molho de tomate
 1 lata de cerveja escura 
1 pacote de creme de cebola 
1/2 xícara (chá) de azeitona verde picadas

Modo de preparo:
Na panela de pressão, aqueça o óleo, doure a cebola e o alho.
Coloque a picanha com a gordura virada para baixo.
Deixe dourar bem e vire do outro lado.
Acrescente o molho de tomate, a cerveja, o creme de cebola e a azeitona.
Tampe a panela e deixe cozinhar no fogo brando (160 ºC) durante 30 minutos depois do início da pressão.
Desligue o fogo, deixe sair a pressão naturalmente. 
Coloque a carne em uma travessa e sirva com o molho.

A cultura da cerveja pelo mundo



CERVEJAS DO BRASIL
Está entre as favoritas em todo o mundo. O País é o terceiro maior produtor de cerveja com 13 bilhões de litros por ano, ficando atrás da China com 45 bilhões e dos Estados Unidos com 35 bilhões. As cervejarias artesanais estão em crescimento. O tipo Pilsen (clara) é o mais consumido no país.

CERVEJAS DA ALEMANHA
 Um dos berços da produção mundial possui 40 rótulos entre os destaques mundiais. Tem destaque para a tradição e fidelidade à Lei da Pureza na fabricação.

CERVEJAS DA ARGENTINA
A cultura cervejeira da pátria do Maradona oscila de acordo com a economia do país, caracterizando frequente abertura e fechamento das empresas artesanais. O cultivo do lúpulo abastece as grandes cervejarias da América do Sul. A produção local tem base nos diversos estilos estrangeiros.

CERVEJAS DA AUSTRÁLIA
Embora ainda esteja entrando em campo no ramo, o país já incentiva diversas empresas artesanais a produzirem sob licença de grandes marcas. Na Austrália reside um dos mais populares cervejeiros do mundo, Lio Nathan, do grupo Kirin.

CERVEJAS DA BÉLGICA
Considerada a pátria-mãe da produção de cerveja, equivale à nossa pátria de chuteiras. Possui grande variedade de estilos, somando cerca de 400 tipos. Os belgas batem um bolão quando o assunto é variedade.

CERVEJAS DO CHILE
Considerada a terceira cultura cervejeira mais desenvolvida da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina, mantém uma base viável para a expansão do mercado artesanal. Um ponto negativo é o excesso de pasteurização da cerveja, devido às condições climáticas.

CERVEJAS DA CORÉIA DO SUL
O país tem potencial para chegar entre os titulares do mercado mundial. Possui novas cervejarias que bebem da influência da tradicional escola alemã e da escola belga.

CERVEJAS DA ESPANHA
A expansão das cervejas pela Europa coloca o país entre os favoritos ao título da produção artesanal. As bebidas se destacam pela mistura de sabores adquiridos a partir de viagens pelo novo mundo.

CERVEJAS DOS ESTADOS UNIDOS
Consolidou-se como a mais jovem escola cervejeira da atualidade ao combinar características de produção das escolas europeias. O país concentra muitas empresas artesanais que estimulam as produções diferenciadas. É destaque na comercialização do tipo lager (fermentada).

CERVEJAS DA FRANÇA
O país bate um bolão quando o assunto é economia: possui o menor imposto sobre a cerveja. Embora seja popular na produção de vinhos e especiarias, soma quase 400 empresas artesanais. Ponto fraco: a qualidade.

CERVEJAS DA HOLANDA
A seleção cervejeira ainda tem muito treino para atingir o mesmo nível do Norte da Europa, principalmente Alemanha e Bélgica. No entanto, as novas cervejarias já demonstram capacidade técnica de produção e inovação.

CERVEJAS DA INGLATERRA
Precursora no futebol e na produção de cervejas escuras, lidera o movimento Campaign for Real Ale (Camra), que enaltece as bebidas de alta fermentação acondicionadas em barris como sinônimo de grande qualidade.

CERVEJAS DA ITÁLIA
Com a chegada das artesanais, há cerca de 15 anos, o hábito de consumir a cerveja se tornou tão popular quanto degustar um bom vinho. Atualmente, existem mais de 300 cervejarias no país, tornando a Itália um dos mercados mais inovadores e intrigantes do segmento no mundo.

CERVEJAS DO JAPÃO
Após a II Guerra Mundial a cultura cervejeira começou a crescer e marcou alguns gols na terra do sol nascente. O país exporta grande parte das suas artesanais para vários continentes, principalmente América do Norte. Apenas 2% do mercado é composto por cervejas especiais.

CERVEJAS DA RÚSSIA
O país deu um salto em crescimento, qualidade e quantidade de informações com a dissolução da União Soviética, e expandiu a produção. A Rússia concentra diversos festivais de cerveja, com a participação de microprodutores de cerveja e importadores artesanais.

CERVEJAS DO MÉXICO
Embora pouco popular, o México demonstra atrevimento na produção cervejeira artesanal com a fabricação de estilos Porter (escura) e Pale Ale (âmbar). Ponto negativo: falta de incentivo, altos impostos e a necessidade de importação de insumos, o que dificulta a produção.

CERVEJAS DA SUÍÇA
Com identidade própria na cultura cervejeira, o país possui cerca de 200 empresas que seguem padrões de produção típicos da Europa. A Suíça é caracterizada pela produção de cervejas tecnicamente perfeitas, mas comuns.

CERVEJAS DO URUGUAI
A seleção não está entre as favoritas, mas a torcida tem muito a comemorar. A nação está expandindo os trabalhos e está em quarto lugar entre as culturas cervejeiras da América do Sul, embora ainda distante do terceiro colocado.


Arroz com cerveja


Quer dar um sabor especial ao seu arroz?
Experimente o arroz com cerveja
Ingredientes:
2 pacotes de arroz 
1 cebola 
1 manteiga 
2 cervejas escuras
 • salsa (ou salsinha) a gosto 
• sal a gosto 
• pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo:
Deixe a cerveja na temperatura ambiente. Lave o arroz em água corrente e espere todo o excesso de água escorrer.
Corte a cebola em cubinhos e aqueça a manteiga. Junte a cebola e refogue-a até ficar transparente. Adicione o arroz e frite até começar a pegar no fundo da panela.
Junte a cerveja, mexa e tempere com o sal e a pimenta. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, junte mais água quente.
Retire do fogo e sirva imediatamente, polvilhado com salsinha.


Tipos de Cervejas

As cervejas são classificadas pelo teor de álcool e extrato, pelo malte ou de acordo com o tipo de fermentação. As cervejas de alta fermentação são aquelas cujas leveduras flutuam, durante o processo, em temperatura de 20ºC a 25ºC, após fermentar o mosto, gerando um produto de cor cobre-avermelhada, de sabor forte, ligeiramente ácido e com teor alcoólico entre 4% e 8% (as alemãs, por exemplo). A maior parte das cervejas são de baixa fermentação, ou seja, quando expostas a temperaturas entre 9ºC e 14ºC, o levedo fica depositado no fundo do tanque.
Conhecidas como large, as cervejas de baixa fermentação só começaram a ser produzidas em larga escala no século passado, com a descoberta de Linde, que inventou a máquina frigorífica. Os tipos mais conhecidos de lager são as Pilsener, Munchener, Vienna, Dortmund, Einbeck, Bock, Export e Munich - a maioria delas um tributo às cidades de onde vieram as fórmulas.
Pilsener
A cerveja do tipo Pilsener nasceu em Pils, na Tchecoslováquia, em 1842, e é a mais conhecida e consumida no mundo. De sabor delicado, leve, clara e de baixo teor alcoólico (entre 3% e 5%), é também a preferida dos brasileiros. No Brasil, o consumo da pilsen - a que mais se adequa ao nosso clima - chega a 98% do total ingerido, ficando o restante para as do tipo bock, light, malzbier e stout.
Bock
A cerveja tipo bock é outra lager de aceitação mundial por ter um sabor mais forte e encorpado, geralmente de cor escura. É originária da cidade de Einbeck, na Alemanha. Tem baixa fermentação e alto teor alcoólico.
Stout
Originária da Irlanda, a stout é feita com cevada torrada e possui um sabor que associa o amargo do lúpulo ao adocicado do malte. É elaborada com maltes especiais - escuros - e extrato primitivo de 15%. A fermentação é geralmente alta. Sua cor é escura e seu teor de álcool e extrato são altos.
Ice
A cerveja ice nasceu em 1993 no Canadá. É fabricada por meio do "ice process". Depois de fermentada, sofre um resfriamento à temperaturas abaixo de zero, quando a água se transforma em finos cristais de gelo. No estágio seguinte, esses cristais são retirados e o que permanece é uma cerveja mais forte e refrescante.
Quantidade
Estima-se que existam atualmente mais de 20 mil tipos de cervejas no mundo. Pequenas mudanças no processo de fabricação, como diferentes tempos e temperaturas de cozimento, fermentação e maturação, e o uso de outros ingredientes, além dos quatro básicos - água, lúpulo, cevada e malte - são responsáveis por uma variedade muito grande de tipos de cerveja.

Classificação Básica
Pela legislação brasileira, além das denominações tradicionais, a cerveja pode ser também do tipo Export e Large (características semelhantes a Pilsen).

As cervejas são classificadas em 5 itens:

1 - Pela fermentação:
Alta fermentação
Baixa fermentação

2 - Extrato primitivo:
Leve: > 5% e <10,5%
Comum: > 10,5% e < 12%
Extra: >12,0% e <14%
Forte: > 14%

3 - Cor:
Clara: menos de 20 unidades EBC (European Brewery Convention)
Escura: 20 ou mais unidades EBC

4 - Teor alcoólico
Sem álcool: menos de 0,5% em volume de álcool
Alcoólica: igual ou maior que 0,5% em volume de álcool

5 - Teor de extrato (final):
Baixo: até 2%
Médio: 2% a 7%
Extra: >12,0% e <14%
Alto: mais de 7%



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Peru ao molho de cerveja de Noel


Esse prato cai muito bem em uma noite especial, nossa sugestão para a ceia de Natal.

Peru ao molho de cerveja de Noel

1 Peru inteiro 1/2 alho-poró picado 
 300 Gr abobrinha mini 
300 Gr cenoura mini 
300 gr cebola mini 
1 cereja
 1 Cerveja tipo Belgian Strong Ale
 3 alho 
1 louro 
1/2 cebola picada 
1 farinha de trigo 
200 Gr manteiga 
4 cardamomo em sementes
 1 limão 1/2 cebola ralada 
• alecrim 
• Peru 
• sal 
• pimenta-do-reino 
• açúcar

Modo de preparo:
Um dia antes, separe as coxas, as sobrecoxas, os dois peitos e o restante (a carcaça) e corte em pedaços menores.
Tempere com sal, pimenta, cebola ralada, alho moído, suco de limão e 4 sementes de cardamomo amassadas.
Coloque tudo numa vasilha, envolva com filme plástico e reserve na geladeira.
No dia seguinte, prepare a manteiga clarificada: derreta a manteiga em fogo baixo e cozinhe por cerca de 5 minutos.

Fora do fogo, com uma escumadeira, retire toda espuma ou, se preferir, passe numa peneira com gaze. Reserve.

Separe a carcaça e, com uma seringa, injete 1/3 da manteiga nos dois peitos, nas coxas e sobrecoxas.

Numa panela, aqueça 1/3 da manteiga e doure cuidadosamente.

Coloque os pedaços numa grade sobre uma assadeira, cubra com papel-alumínio e asse no forno, preaquecido, a 180 ºC por 35 minutos.

Retire do forno e reserve.

Na mesma panela onde dourou os pedaços de peru, doure as aparas (sobras de carne), adicione a farinha de trigo, a cebola, o alho-poró e cozinhe por 2 minutos.

Acrescente a folha de louro, um raminho de alecrim, 2 copos de água e cozinhe até reduzir o caldo pela metade.

Passe esse caldo numa peneira fina e reserve.

Numa panela, coloque a metade da manteiga restante e refogue as cerejas por alguns minutos.

Adicione a cerveja, cozinhe por 15 minutos e reserve.

Cozinhe os minilegumes, doure no restante da manteiga com uma pitadinha de sal e açúcar. Reserve.

Antes de servir, junte numa panela os pedaços de peru, o caldo e a cerveja com as cerejas. Cozinhe por 20 minutos.

Acerte o tempero e acrescente os minilegumes. Sirva com o peru.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Bolo de Cerveja Preta

Essa receita garantimos que você não sabia, diferente e saborosa!

Bolo de Cerveja Preta



Ingredientes:
1 açúcar
 5 colheres de sopa colheres de manteiga
 4 ovos
 3 xícaras de farinha de trigo
 1 chocolate em pó
 1 fermento químico 
1 cerveja escura 
1/2 amêndoa torradas e picadas 
1 creme de leite fresco


Modo de preparo:
Bata 1 xícara (chá) de açúcar, 4 colheres (sopa) de manteiga e as gemas até obter um creme fofo e branco.
Junte a farinha, 1 xícara (chá) de chocolate e o fermento peneirados juntos alternados com 1 1/2 xícara (chá) de cerveja.
Desligue a batedeira e coloque as amêndoas.
Bata as claras em neve e incorpore-as à massa.
Distribua em forminhas de bolo individuais e asse em forno médio (170 ºC a 190 ºC), preaquecido, por 45 minutos.
Prepare a cobertura: bata no liquidificador 10 colheres (sopa) de açúcar, 1 colher (sopa) de manteiga, 5 colheres (sopa) de chocolate em pó, o creme de leite e a cerveja preta restante.
Regue os bolinhos ainda quentes.
Sirva em seguida.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

5 Temperos para a sua cerveja

Podemos utilizar vários tipos  de temperos na receita da cerveja artesanal, aqui no nosso blog já falamos do Açafrão, Alecrim, Canela, Coentro e Cominho. Hoje temos mais umas dicas pra passar para você.

Cravo da índia:
É o botão seco da flor de uma árvore típica da Indonésia. 
É utilizada desde a antiguidade como especiaria para o preparo de alimentos e remédios.
É uma pedida certa para sua cerveja natalina e uma opção interessante para incrementar as notas de cravo de uma Weizenbier alemã que aparecem com a fermentação. Para usar o cravo-da-índia em uma cerveja, adicione-o ao final da fervura, quando desligar o fogo (flameout), já que para retirar os óleos do cravinho é necessário calor. Mas cuidado, se ferver por muito tempo os óleos aromáticos da especiaria irão evaporar. Use-o com moderação, 5 a 10 cravinhos para 20L devem ser suficiente.

Gengibre: 
Talvez seja uma das especiarias mais versáteis do mundo. Empregada na culinária de diversas culturas, é utilizado tanto em pratos doces e salgados, pode ser usado fresco, seco, cristalizado, em conserva... Na cerveja artesanal pode-se dizer que é a especiaria mais bem empregada, pode-se encontrar seu uso em tradicionais ales inglesas, em Witbiers belgas e até em estilos próprios, como o Ginger Beer.

Pimenta caiena:
Pimenta caiena é uma pimenta natural da Guiana Francesa. Seu fruto é moído e usado como condimento picante. Há estudos científicos que comprovam que a pimenta-caiena é um analgésico natural. Um tempero excelente para qualquer cerveja picante, mas lembre-se, estamos falando de uma pimenta forte, então moderação, você não quer estragar uma leva inteira sua de 20L de cerveja porque exagerou um pouquinho na pimenta, né? Meia colher de chá para 20L adicionada no final da fervura deve dar um boost bem picante a sua leva.

Pimenta do reino:
Uma das especiarias mais antigas conhecidas pelo homem. Tem um aroma característico e sabor interessante e não é muito picante. Aqui no Brasil estamos mais acostumados com a semente preta da pimenta-do-reino, mas existem outras variedades: pimenta-branca, pimenta-vermelha e pimenta-verde. É um excelente condimentos para cervejas Saison, também utilizado em algumas Witbiers belgas e um possível incremento em cervejas de centeio. Uma colher de chá para 20L de pimenta-do-reino moída no final da fervura, deixando o mosto parado por 10 minutos antes de resfriar provavelmente dará uma condimentada interessante na cerveja.

Semente de funcho:
O funcho é uma herbácea fortemente aromática e comestível utilizada na culinária, produção de perfumes, aromatizantes e bebidas destiladas, também é utilizada como planta medicinal.  Sua semente também é fortemente aromática. Pode ser bem empregada em cervejas que podem ser envelhecidas. Pode-se usar as sementes de funcho no final da fervura ou embebeda-las em whiskey por três semanas e adiciona-las durante a maturação.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Receita com cerveja Iscas de frango empanadas na cerveja

Hoje separamos uma dica deliciosa pra você!


Iscas de frango empanadas na cerveja




Ingredientes:
1 xícara (chá) de Cerveja 
1 xícara (chá) de farinha de trigo 
1 colher (chá) de sal 
1,5 kg de peito de frango cortado em tiras 
2 dentes de alho amassados 1 unidade de limão 
• salsa (ou salsinha) picada a gosto 
• sal a gosto 
• pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo:
Em uma tigela, misture a cerveja, a farinha, 1 colher (chá) de sal, a salsa e a pimenta.
Leve à geladeira por, no mínimo, 2 horas.
Tempere o peito de frango com o alho, sal e pimenta a gosto e o suco de limão.
Leve a geladeira por, no mínimo, 2 horas.
Passe as tiras de frango na massa e frite no óleo quente até dourar.
Coloque sobre papel-toalha para retirar o excesso de gordura.
Dica: sirva com molho de pimenta, ketchup ou mostarda.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Como a cerveja é feita?

Abaixo mostraremos um resumo do processo da cerveja.



 1 ° -  Cevada Maltada:
Primeiro a cevada maltada é misturada com água quente, criando a “mistura” um pastoso mingau de aveia. 
Em seguida, um líquido chamado mosto de açúcar é drenado.

2º - Lúpulo:
O lúpulo é cozido com o mosto pra adicionar amargura, sabor e aroma.

3º - Fermentação
O fermento é misturado com o mosto deixando fermentar. O mesmo converte o açúcar em Etanol e Dióxido de Carbono.
Neste momento é definida a categoria da Cerveja Ales ou Lagers.
Ales: Quando a levedura fermenta a altas temperaturas e fica na superfície, produz o Ale (cerveja Inglesa) que inclui as populares Pale Ale, Stout, Porter, Hefeweizen, Blonde, IPA, Belgian Ale e Amber.
Lagers: Quando fermenta em baixas temperaturas e não flutua para a superfície, produz a “lager” que inclui as populares Pilsen, Block, Mazner, Hellers, Doppelbok e Dubkel. 

4º - Finalização
Por último a bebida descansa e fermenta por várias semanas até serem acomodadas nas garrafas e barris. Estando apta para o consumo.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

OS TIPOS DE CERVEJA

   Ao contrário dos estilos de cerveja, os tipos de cerveja são apenas dois, somente dois: Ale e Lager. Provavelmente você já ouviu falar desses tipos, principalmente do segundo, que é o tipo que mais vende por aqui no Brasil.
 Basicamente são esses dois tipos, grupos de cerveja, que a diferença entre as duas se dão considerando a espécie de levedura e seu posicionamento no tanque, durante a fermentação. Vamos saber mais um pouco sobre.

Cervejas do Tipo LAGER

São as cervejas de baixa fermentação, sendo produzidas em uma temperatura reduzida, por volta de 10 graus, são as mais vendidas aqui no Brasil, por causa das pilsens, que são vendidas aos montes no Brasil. Mas isso não faz com que as pilsens sejam ruins, somente água e milho como as cervejas mais tomadas no Brasil, muito pelo contrário. Na Alemanha e na República Tcheca temos cervejas do estilo Pilsen muito boas e geralmente mais amargas.
Na grande maioria as Lagers são mais secas, com maior predominância do malte e do lúpulo sobre os sabores e aromas provenientes da levedura. As pilsens brasileiras são extremamente leves, com pouco corpo e amargor, por isso que é muito consumida, a galera bebe na praia, refresca e desce bem depois de uma partida de futebol. Enquanto as alemãs, por exemplo, são mais amargas e encorpadas.

Cervejas do Tipo Ale

São muito mais complexas e frutadas, o que dá a graça na cerveja, o “diferente” que muitos falam ao experimentas uma cerveja diferente das pilsens que estão acostumados a beber.
As cervejas do tipo Ale são cervejas de alta fermentação, são feitas em temperaturas mais altas, por volta de 20 graus e seus fermentos ficam suspensos nos tanques de fermentação, que é de onde vem o “alta fermentação”.
As primeiras cervejas foras as Ales, na época não existia ainda as cervejas do tipo Lager, que surgiram por volta do ano 1400.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 Temperos para a sua cerveja




Cervejeiros caseiros adoram recriar os nossos estilos favoritos de cervejas, mas também gostam de inovar ou testar algo diferente em suas receitas. O uso de temperos diversos já se tornou uma prática comum entre homebrewers do mundo todo, apesar de que o uso de ingredientes diferentes dos tradicionais água, malte, lúpulo e levedura já vem sendo empregado (e com perfeição) pelas tradicionais escolas europeias, vide as witbiers belgas que levam semente de coentro e casca de laranja. E é com esse espírito de inovação e busca de novos sabores que nós trazemos aqui uma lista com 5 temperos para se usar em sua cerveja:


1- AÇAFRÃO
Também conhecido como açafrão-da-terra, cúrcuma, tumérico e gengibre amarelo, é uma planta herbácea prima do gengibre, sua principal característica é a forte cor amarela que ela da aos alimentos. Sua raiz é moída e tirada um pó, nosso conhecido açafrão, que é utilizado como condimento e corante na culinária e no preparo de medicamentos. É muito utilizado na culinária indiana para colorir o arroz. Seu uso na cerveja tem o mesmo objetivo que na culinária, conferir uma cor amarela bem vibrante. Cuidado que você pode também colorir seu fermentador plástico com essa especiaria.

2- ALECRIM
Uma erva típica da culinária italiana que foi muito bem empregada pelos brasileiros. Incrivelmente aromática, seria um incremento interessante para cerveja igualmente aromáticas, como American IPA, Imperial IPA e Saison. Uma Pale Ale de centeio também seria uma forte candidata para receber alecrim, já que a erva combina com toques picantes. Há algumas controvérsias no meio cervejeiro sobre qual melhor tipo de alecrim a ser usado, o alecrim seco ou o alecrim fresco. Recomenda-se a adição de 30 gramas de alecrim para 20L durante a fervura (fervendo-o por 45 minutos). Possível também fazer um “dry-hopping” com 15 gramas de alecrim para 20L de cerveja, adicionando-o na fase de fermentação secundária.

3-CANELA
A canela já ganhou seu espaço nas receitas sazonais de cervejas natalinas. Desde as tradicionais escolas belga e alemã até a revolucionária americana usam a canela para essas cervejas festivas. Podemos citar aqui as cervejas Dieu du Diel Blanche Niege e a Anchor Christmans Ale. A canela deve ser adicionada durante a fervura do mosto, tanto faz se for taquinho de canela ou em pó. Vai bem com outras especiarias como gengibre e cravo-da-índia.

4-COENTRO
Coentro é um tempero muitíssimo utilizado na culinária nordestina, tem um aroma e sabor característico. Porém para a cerveja é utilizado a semente de coentro. Impressionantemente, a sua semente tem um aroma cítrico e é um ingrediente obrigatório para as Witbiers belgas. Também é bem empregado nas cervejas de estilo Saison. Para usar semente de coentro na sua cerveja, primeiro moa as sementes em um moedor de pimenta-do-reino e adicione-as durante a fervura. 

5-COMINHO
As sementes de cominho são tradicionais da culinária do norte, são picantes e levemente adocicadas. São utilizadas para aromatizar queijos, pães, pratos salgados e bolos. Os óleos das sementes de cominho são utilizados para a fabricação de bebidas alcoólicas, como o licor germânico Kümmel. Devido às suas características picantes, as sementes de cominho são possíveis especiarias para se adicionar a uma cerveja de centeio. Recomenda-se adicionar as sementes ao final da fermentação secundária e início da maturação e deixá-las na cerveja por poucos dias.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Do copo para a panela

A cerveja pode ser utilizada em várias receitas, dando um toque diferente e mais gostoso no seu prato. 
Hoje vamos passar a dica de uma receita fácil, porém irresistível.


Sobrecoxa de frango com cerveja preta



Ingredientes:
4 sobrecoxa de frango sem pele
2 cebola cortadas em fatias finas
2 dentes de alho picados
1 litro de cerveja escura
2 colheres (sopa) de manteiga para dourar
sal a gosto
pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:
Tempere o frango com sal e pimenta-do-reino.
Coloque em um refratário e junte as rodelas de cebola e os dentes de alho picados.
Cubra com a cerveja e leve à geladeira por 24 horas.
No dia seguinte, em uma panela, refogue os pedaços de frango escorridos na manteiga, até que fiquem dourados.
Junte a cerveja, a cebola e o alho que ficaram no refratário e cozinhe até que o frango fique macio.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pensando em ter seu próprio negócio? Elabore um Plano de Negócios.



O plano de negócios do seu empreendimento é o projeto de sua empresa no qual algumas questões serão estudadas, compreendidas e dominadas; como por exemplo: a existência de interessados em comprar o que você pretende vender, o preço que compensará todos os seus custos e dê lucro, entre outras coisas; para que você seja hábil o suficiente para tomar decisões acertadas como empresário.

Um plano de negócios então pode ser entendido como um conjunto de respostas que define o produto ou serviço a ser comercializado, o formato de empresa mais adequado, o modelo de operação da empresa que viabilize a disponibilização desses produtos ou serviço e o conhecimento, as habilidades e atitudes que os responsáveis pela empresa deverão possuir e desenvolver.





































Veja quantas perguntas, quantas dúvidas aparecem no projeto de sua empresa. E isso é uma amostra. Com certeza, ao se aprofundar no estudo das características do negócio escolhido, muitas outras questões surgirão. Elaborar um plano de negó- cios é o passo mais importante que você pode dar.
Existem muitos cursos no mercado que ensinam a elaborá-lo, tanto para definir as questões certas do negócio escolhido como para obter as respostas mais adequadas. Você também pode estudar o assunto por meio das diversas publicações e livros facilmente encontrados em livrarias. No SEBRAE você encontrará cursos, informações e orientações de grande eficácia, sempre que necessitar. Mas, seja qual for o caminho que resolver trilhar para montar seu plano de negócios, o resultado precisa ser o mesmo, isto é, você deverá ter respostas convincentes para as questões impostas pelo tipo de empreendimento que escolher.


Fonte: 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Off-flavors: os defeitos sensorais das cervejas

Sabe quando você bebe uma cerveja com cheiro de papelão? Ou quando está com gosto de pipoca de micro-ondas? Esses são os famosos defeitos sensoriais (ou off-flavors), que são problemas de fabricação, envase e estocagem. São algumas essas sensações estranhas, desde o papelão ao vômito de bebê. Listaremos alguns péssimos sabores que podem surgir nas nossas tão amadas cervejas.

1. Skunky / Lightstruck

Esse defeito surge quando as cervejas são expostas a altas luminosidades, causando uma reação fotoquímica nos lúpulos, originando esse aroma que lembra flatulências animais. Garrafas transparentes ou verdes pioram ainda mais a situação, pois aumentam o contato com a luz. Para evitar este tipo de problema, algumas cervejarias adotaram o uso de lúpulos modificados (tetrahop) que reagem de forma diferente à luminosidade.

2. Alcoólico

A sensação alcoólica em exagero também é um defeito sensorial, e é (obviamente) bastante comum em cervejas de alto teor alcoólico. Isso é proveniente de cervejas que não maturaram adequadamente, que precisam de mais um tempo para arredondar o sabor.

3.  Milho

Esse é o famoso DMS (ou dimetilsulfeto), que pode ser um resultado de infecção bacteriológica ou proveniente do próprio processo de fervura.  Seu aroma lembra repolho, milho e vegetais cozidos.

4. Manteiga

Sim, a manteiga de pipoca de cinema. Gordurosa, oleosa. Nós chamamos esse off-flavor de diacetil. Pode ser causado por uma infecção bacteriológica ou por que a cerveja foi transferida para o maturador muito cedo, cessando a atividade das leveduras antecipadamente.

5. Papelão

Esse é bem famoso no Brasil por causa das nossas tampinhas twist-off. Garrafas com problema de vedação na tampa (ou rolha) e estocadas em temperaturas altas tendem a (lentamente) acelerar reações de oxidação, que por esse contato atribui esse aroma de papelão.

6. Maçã verde

Sabor de maçã verde ou látex na cerveja pode significar acetaldeído (ou etanal), um componente que surge durante o processo de fervura e é consumido pela levedura. Aparece em cervejas que foram envasadas prematuramente. Em cervejas que passam pelo processo de champagnoise esse aroma é proposital e não é considerado defeito.

7. Vômito de bebê

O gosto de vômito de bebê (ou gorfo) é resultado de ácido butírico criado durante a maturação ou envase feitos sem os devidos cuidados com sanitização.

8. Queijo

Queijo gongonzola? Meia suja? Pode ter sido causado por lúpulos fora da validade ou antigos demais. Bastante comum em Sour ales da escola belga.

9. Vinagre

Se você abrir uma cerveja e achar que ela fica melhor sobre sua salada de vegetais, então você tem uma garrafa contaminada em mãos. As bactérias transformam os açúcares em ácido ao invés do álcool que seria produzido pelas leveduras. Por isso cervejas de fermentação espontânea como Wild Ales ou Sour Ales são mais ácidas e azedas. Porém nesses estilos esse sabor é proposital.

10. Metálico


O sabor metálico é bastante comum em latas que foram manuseadas de forma inadequada, que levaram quedas ou choques durante o caminho até a loja/bar. O uso de equipamentos em aço inoxidável evita esse tipo de gosto em garrafas. A hidrólise de lipídeos em maltes mal armazenados também pode conferir esse sabor metálico.



Fonte: http://www.lupulento.com.br/

terça-feira, 13 de setembro de 2016

PENSANDO EM PASSAR O SEU HOBBY PARA OUTRO NÍVEL? VEJA ALGUMAS DICAS


Quando a paixão cresce e a vontade de transformar seu hobby em negócio inicia, o cervejeiro caseiro tem que buscar algumas informações. Afinal, entrar em um mercado competitivo como o da cerveja, demanda conhecer bem o seu consumidor e especialmente as regras de negócios aplicáveis. A tributação da cerveja, por exemplo, é das mais complexas do Brasil. Cada estado da federação tem uma tributação própria de ICMS. Isso demanda conhecimento e estudo.



Aqui vão algumas dicas para quem quer empreender nesta área.

1) Legalize-se. Fazer cerveja em casa não é ilegal. Porém, comercializar a sua cerveja não é permitido. Para vender sua produção, o cervejeiro deve estar registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além disso, você tem que ter uma empresa, um CNPJ, que segundo a atual legislação não pode ser uma empresa do regime “simples”.

2) Pense além da cerveja. A cerveja, o produto em si é importante, mas tão importante quanto o que vai dentro da garrafa, é todo o conceito de sua marca. Registre sua marca. Existem escritórios de marcas e patentes que vão lhe auxiliar para ter o registro e a proteção para que ninguém utilize indevidamente a sua

3) Pense em todos os atributos de sua cerveja. É importante na definição da receita e escolha de estilo de seu mix de produtos, que você enxergue além da própria cerveja. Pense na identidade visual, no seu rótulo, no tamanho do vasilhame, no preço que o produto vai chegar ao mercado, na comparação com a concorrência e na comunicação com o consumidor. Uma boa agência de marketing vai lhe ajudar muito.

4) Tenha souvenirs bacanas. Lembre-se que o faturamento pode vir não só da cerveja em si, mas da exploração de outros itens e souvenirs de sua marca. Com pouco dinheiro, você consegue ampliar o seu faturamento e alavancar suas vendas. A percepção do consumidor também vai melhorar com um mix de souvenirs legais.

5) Tenha uma sede. Mesmo que você não tenha a cervejaria, você precisará de um espaço. Lógico que você poderia armazenar o seu estoque no quarto de costura de sua mãe. Mas isso não é profissional. Pense em ter uma sede, um local que você possa montar um showroom com toda sua linha de produtos, ter uma pequena câmara fria para barris, e eventualmente até um bar. Lógico que o bar exige um maior investimento, mas se não der, tenha pelo menos um local que você possa promover um dia de recarga de growler, por exemplo.

6) Coloque todas estas ideias no papel. Fazer um plano de negócios, planejando suas metas de vendas, preço de mercado e expectativas de aumento de produção são fundamentais. Se o hobby se tornará sua profissão, pense em quanto você precisará ganhar para trabalhar pela sua empresa. Às vezes, uma boa ideia pode não ser viável financeiramente. Faça contas e discuta seu plano com alguém experiente em negócios.

7) Entenda muito bem dos tributos. Como falamos, a parte mais sensível da venda de cervejas é a tributação. Entenda quais os seus custos tributários, e quanto custará vender para outros estados. Quando você é cigano, a fábrica que produziu para você já terá recolhido os tributos e inclusive o ICMS ST. Ou seja, se você vender para dentro do estado, não haverá uma nova tributação de ICMS, mas se você vender para fora, deverá pagar uma diferença. Peça auxílio para o seu contador para montar uma tabela simulando as vendas para os estados que serão seu mercado alvo.

8) Aproxime-se das cervejarias e dos cervejeiros caseiros. Participar de uma associação reforçará sua marca e ajudará você com a troca de experiências. Da mesma forma, mantenha um laço estreito com os cervejeiros caseiros. Se você veio desse movimento, terá feito um bom número de amigos. Os caseiros são nosso mercado primário e além de consumirem boas cervejas artesanais, são multiplicadores e formadores de opinião.

9 ) Jamais venda sua produção caseira. Pode parecer tentador vender uma produção. Eventualmente, rachar a produção de uma leva é aceitável, faz parte para manter o hobby. Mas o que não pode acontecer é rotular sua cerveja e manter pontos de vendas fixos como se fosse uma cervejaria. Além de ser ilegal por não estar registrado no MAPA, você está praticando uma concorrência desleal. Pode ter os produtos apreendidos e gerar uma autuação para si e inclusive para o ponto de venda que comercializa este produto. Pense que muitas cervejarias estão surgindo fruto da dedicação de quem está fazendo a coisa de forma correta. Além do próprio registro do MAPA (que não é complicado) a venda de cerveja “pirata” é feita de maneira irregular, sem nota fiscal e com sonegação fiscal. Lógico que num mercado onde o produto sofre até 50% de tributação, vender sem nota um produto irregular é concorrência desleal. Existem nanocervejarias que produzem menos de 2 mil litros por mês e estão regularizadas. Pense como seria desleal você não ter nenhuma obrigação legal e nenhum imposto para pagar frente a este cervejeiro. Se você não concorda com a legislação atual, lute para mudá-la, e não para burlá-la.




Fonte: Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ANÚNCIOS ANTIGOS DE CERVEJA ONDE A INSPIRAÇÃO E A CRIATIVIDADE SÃO UM TANTO QUANTO QUESTIONÁVEIS



 Campanha da cerveja Antarctica, de 1910:



“Benéfico para jovens e idosos.
- Saúde, vovô!
Cultive o hábito de Rainier Beer
Traz o brilho da saúde e dá um novo suspiro à vida...
Nenhum medicamento pode se igualar a ele como tônico.”
Essa foi a campanha da Rainier Beer em 1905:

 


“A cerveja é nutritiva.
Este é quando bebe.
Este é quando não bebe.”
Não se tem conhecimento de qual foi a marca responsável por essa propaganda.



Também não temos conhecimento de qual foi a marca responsável por essa propaganda:



Campanha da Malzbier (Brahma) em 1967:



Mais uma propaganda da Malzbier em 1967:



Mais uma da Brahma, agora da cerveja Bull-Bock em 1929:



“De qualquer maneira, você não queimou a Schlitz!”



A propaganda da Malzbier de 1925 recomendava que você desse cerveja para os seus filhos:



E fechando com chave de ouro!


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PÃO DE CERVEJA

Ingredientes

175g de farinha de trigo com fermento* (mais um pouco para enfarinhar a forma)
75g de farinha integral com fermento*
1/2 colher (sopa) de sal marinho flocado
250 ml de cerveja
1 a 2 colheres (sopa) de leite para pincelar
Manteiga para untar

*Para fazer a mistura de farinha com fermento para esta receita, use: uma xícara (chá) de farinha e uma colher (chá) e meia de fermento em pó.



Modo de preparo

Em um recipiente, peneire as duas farinhas e o sal.
Adicione a cerveja e misture bem com um fouet até que fique homogêneo.
Assim que a massa começar a cair do batedor, está no ponto.
Para criar porções individuais, use forminhas para pão pequenas, como de quatro centímetros e meio por sete centímetros e meio por três centímetros.
Unte bem as formas com manteiga, inclusive as bordas, e cubra com uma colher (sopa) de farinha.
Retire o excesso.
Encha as formas até três quartos da sua altura e arrume na assadeira com um centímetro de distância entre elas.
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 25 à 30 minutos.
Retire os pães do forno com cinco minutos antes do fim do tempo programado e pincele com leite, para corar e dar um belo acabamento.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

DICAS PARA VOCÊ VENCER O MEDO DE MONTAR UM NEGÓCIO DE SUCESSO


Seja numa situação de desemprego, seja pela vontade de ganhar autonomia, a maioria das pessoas já teve o desejo de ter um negócio próprio e se tornar o próprio patrão, porém, a maioria desiste de colocar o seu sonho em prática antes mesmo de dar o primeiro passo. E a razão muitas vezes está no medo (natural) de apostar seu capital na montagem de um negócio e acabar perdendo investimentos que muitas vezes demoraram anos para serem acumulados.
Os que alcançam o sucesso são aqueles que identificam as oportunidades e tiram bom proveito delas, que não se intimidam, que trabalham com perseverança, determinação e não se deixam levar pelas circunstâncias agressivas, que muitas vezes ameaçam a construção de um negócio.

Selecionamos dicas valiosas para que os empreendedores criem coragem de tocar seus projetos e que construam histórias de sucesso.

Conheça o seu próprio perfil

Ao pensar em montar um negócio, deve-se levantar o seguinte questionamento: quais são os papéis que terei que exercer como dono de uma empresa? Existem três figuras nas quais o empresário pode se encaixar: empreendedor (que toma as decisões e define o direcionamento do negócio); gestor (que administra a empresa); e operador (que executa o trabalho). Essas coisas devem estar claras na mente do empreendedor. É importante identificar qual a sua aptidão, pois é difícil exercer de forma eficiente as três figuras. Isso vai definir como será estruturado o negócio. Ter ciência sobre suas limitações e explicitá-las é fundamental para delinear o caminho do negócio. Muitas vezes, a falta de competência em algumas áreas faz com que o empresário tenha que pensar na busca de um sócio que o complemente, ou seja, que seja capacitado em outras competências importantes que garantam o sucesso do negócio.

Prepare-se: leia, busque conhecimento, estude

Ter preparo e conhecimento são condições fundamentais para garantir a abertura de um negócio. Para isso, busque leituras – livros, sites, estudos, publicações –, faça cursos sobre empreendedorismo e gestão. Muito do medo que o candidato a empresário tem é por causa da falta de informações. Quanto mais domínio das informações, mais segurança terão.
As informações ajudam a perder o medo do incerto. Você consegue trabalhar isso identificando quais são as áreas que não domina. Tendo isso em mente, procure cursos de capacitação.

Explore múltiplas ideias de negócios

Ao abrir a mente e aceitar uma determinada ideia, é importante mantê-la aberta, ou seja, não permita que a ideia inicial fique restrita a um único direcionamento. O empreendedor tem que aproveitar e explorar novas ideias, abrir seu leque de opções para minimizar os erros na criação da proposta de seu negócio.

Faça o que você gosta

Se você amar o seu negócio, terá trilhado uma boa parte do caminho para o sucesso. Quem faz aquilo de que gosta tem muitas chances de se dar bem, pois é bem mais difícil ser dono de um negócio do qual você não gosta do que ser empregado numa empresa onde está infeliz. O empregado ‘desliga’ dos problemas da empresa e o empresário, não. Quando o empreendedor faz o que gosta, tem melhores condições de "fazer melhor".

Busque negócios relacionados as suas competências, desejos e motivações

Depois de anos a fio atuando em um determinado segmento, muitos empreendedores resolvem partir para a jornada do negócio próprio. Por que não utilizar essa bagagem adquirida ao longo do tempo para montar um negócio?

 Avalie se a sua ideia não é uma ilusão

Muitas pessoas têm ideias que na prática são inviáveis, o que leva muitas empresas a baixarem suas portas com pouco tempo de vida. Por isso é importante estudar o mercado onde vai atuar, ver se a proposta de negócio não é uma ilusão. Devido a isso, muita gente acaba optando pelo modelo de franquia, que já oferece essa resposta.
Para conseguir um acesso ainda maior às informações, a internet pode ser uma excelente ferramenta. Além disso, saia a campo, pesquise livros, estudos e publicações, Busque informações em fontes confiáveis, como por exemplo, no IBGE.

Busque experiências similares

Depois que a ideia for definida, o próximo passo a ser tomado é buscar experiências similares. Essa procura é fundamental para ficar por dentro dos problemas enfrentados pelo tipo de negócio e quais soluções estão sendo adotadas.

Identifique pontos de diferenciação de seu negócio

Ao decidir montar um negócio, um ponto importante a ser analisado é: em que a sua ideia se diferencia das demais? Não vale a pena fazer um negócio igual ao que já existe. Se ele tiver um diferencial, algum requisito que o evidencie das demais empresas, com certeza conseguirá ser um ponto de destaque e ganhará uma fatia a mais do mercado escolhido.

Busque aconselhamento

Quando um empreendedor se vê a frente de uma grande ideia, mas tomado pelo medo, um toque importante é: busque aconselhamento. Os grandes empreendedores da história empresarial brasileira tiveram alguém que eles consideraram um verdadeiro "guru", alguém que seja um modelo de aprendizagem. Alguém com quem o empreendedor possa se aconselhar, que seja uma rica fonte de informações, graças ao seu exemplo em relação às suas posturas e atitudes.
Existem algumas organizações que fazem o trabalho de aconselhamento para futuros empreendedores.

Acredite: não há tempo certo para empreender

Se você está esperando as condições perfeitas para abrir seu negócio, a demora pode ser eterna. Um dos medos de quem tem vontade de se tornar um empreendedor é não saber identificar o tempo certo para isso. Não há tempo certo para empreender, no entanto, as oportunidades, sim, se abrem e se fecham, e cabe ao empreendedor identificar quando há uma fenda por onde entrar.

Faça um plano de negócios realista

Para perder o medo de pisar em terreno desconhecido, uma boa arma para quem quer montar um negócio é fazer um plano de negócios realista. Seu plano deve incorporar informações verdadeiras provenientes de um estudo de mercado, de planejamento financeiro, fluxo de caixa, previsão de vendas, saber como atender à demanda, enfrentar períodos de sazonalidade, como suprir a mão de obra, etc.

Capital: tenha sempre uma reserva

Especialistas recomendam ter sempre uma reserva mínima para dar início ao negócio. Ter esse capital é importante, pois dificilmente um negócio funciona como o planejado. Esse capital de reserva vai ajudar a resolver os imprevistos, que sempre acontecem na fase de criação do negócio.

Comece pequeno

Ao tomar a decisão de montar um negócio, reconheça que sua empresa pode começar pequena. Não há necessidade de iniciar com algo grandioso e que gere gastos desnecessários. Passe por todas as etapas de crescimento.

Avalie a mudança de vida com objetividade

Ao decidir abrir um negócio, avaliar as mudanças com objetividade faz com que o empreendedor se sinta mais seguro. É importante que o empreendedor não fantasie essa mudança, somente vendo pelo lado do sonho, mas sim vislumbrando um caminho real.



Fonte: site Pequenas Empresas & Grandes Negócios
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82779-17189,00-DICAS+PARA+VOCE+VENCER+O+MEDO+DE+MONTAR+UM+NEGOCIO+DE+SUCESSO.html