terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dicas para admiradores iniciantes no mundo das cervejas artesanais e importadas

As cervejas artesanais e importadas que até recentemente eram alternativas, estão com tudo atualmente sendo mais do que uma alternativa, sendo as vezes a única opção de um público curioso e exigente.
Elaboramos uma listinha de algumas sugestões gerais para quem está se aventurando neste meio.

DIGA NÃO AO PRECONCEITO
É natural que ao descobrir a enorme variedade de cervejas existente no mundo, o bebedor passe por uma fase de amaldiçoar o milho e o arroz colocados pelas grandes indústrias no seu sagrado “suco de cevada”. Se todas as cervejas no mundo, obrigatoriamente, fossem feitas apenas de malte de cevada, não haveria cevada suficiente para suprir toda a sede mundial pela bebida. Segundo, não tem nada a ver com a “qualidade” da bebida. No mais, quem criou essa “obrigatoriedade” sem o menor cabimento foram os alemães, há míseros 500 anos – enquanto a cerveja tem mais de 5 mil anos de história registrada. Por fim, cada tipo de cerveja tem sua história e sua função. 

JULGUE CADA CERVEJA PELO QUE ELA É
Existem mais de 100 estilos de cerveja catalogados e amplamente utilizados. E, veja só que curioso, nenhum deles é “a verdadeira cerveja”. Cada um tem suas características, sua trajetória, seu lugar no mercado e nos corações e mentes dos consumidores. Uma cerveja simples e barata para refrescar é uma cerveja simples e barata para refrescar, não adianta esperar dela uma explosão de sabores e aromas (claro, há cervejas que podem ser mais complexas e também refrescantes, mas não vão ser baratas). Assim como não dá para exigir que uma cerveja altamente complexa e alcoólica seja fácil de beber. 

CONHEÇA OS ESTILOS E PROCURE O(S) SEU(S) FAVORITO(S)
Mas e onde estão todos estes tais 100 estilos catalogados? Bem, os dois principais guias estão disponíveis online, e são gratuitos: o do Programa de Certificação de Juízes de Cerveja (BJCP, na sigla em inglês) e o da Associação de Cervejeiros (BA, também na sigla em inglês) dos EUA. Claro que, sendo guias de referência, Mas nas versões eletrônicas, é fácil buscar as palavras chaves que indiquem estilos que podem lhe agradar. Também estão disponíveis em forma de aplicativos para celular. Com uma compreensão básica, as sugestões dos especialistas também vêm bem a calhar, quando possível. É preciso ter em mente, que este guias  não são suficientes para conter toda a criatividade cervejeira. São boas referências,após de algum tempo se acostumando com a nomenclatura moderna, fica mais fácil, ao olhar os rótulos em uma loja ou no supermercado, ou na carta de cervejas de um bar (que raramente vêm com explicações detalhadas, ou mesmo corretas, dos estilos). 

MANTENHA REGISTROS DAS DEGUSTAÇÕES
Pode parecer bobagem, mas acredite, depois de algum tempo você vai se arrepender de não ter algum tipo de informação das primeiras degustações que fez. Com foto, se possível (hoje em dia é fácil, com as câmeras de celular) e alguma descrição. Há quem pense que fazer anotações é inútil porque não domina todo um palavreado, você não precisa dominar esse palavreado. Escreva o que vem à mente. Se o cheiro (aroma é mais classudo, mas cheiro é cheiro) da cerveja lembra desinfetante de pinho, não tem problema nenhum em colocar isso. Ou se lembra o doce de banana da vovó. Esses registros não precisam ser compartilhados com ninguém. São uma ferramenta inestimável para você avaliar as mudanças na sua percepção.

BEBA PORQUE GOSTA, NÃO PARA OSTENTAR
Se você está bebendo cervejas artesanais-importadas para mostrar que é um cara de gostos sofisticados, você está fazendo isso errado. Se você está bebendo para mostrar que você “pode” ($$$$), você está fazendo isso errado. Se você está bebendo porque todo mundo está fazendo, você está fazendo isso errado. Mas se você não está tirando nenhuma real satisfação disso, por que fazer? Talvez você comece com uma destas motivações equivocadas e descubra que há mais que isso. Se isso acontecer, ótimo. Mas se não… não seja um “poser” da cerveja, só quem perde é você mesmo. Vá procurar algo que realmente curte, mesmo que não dê ibope.

Picanha ao molho de cerveja e azeitonas

Tanto a cerveja branca quanto a preta são ótimos amaciantes de carnes, deixando-as suculentas e muito mais saborosas quando temperadas com a bebida. 

Veja que delicia a receita abaixo. 

Ingredientes: 
2 colheres (sopa) de óleo
 1 cebola picada 
2 dentes de alho picados 1,5 kg de picanha (1 peça) 
1 lata de molho de tomate
 1 lata de cerveja escura 
1 pacote de creme de cebola 
1/2 xícara (chá) de azeitona verde picadas

Modo de preparo:
Na panela de pressão, aqueça o óleo, doure a cebola e o alho.
Coloque a picanha com a gordura virada para baixo.
Deixe dourar bem e vire do outro lado.
Acrescente o molho de tomate, a cerveja, o creme de cebola e a azeitona.
Tampe a panela e deixe cozinhar no fogo brando (160 ºC) durante 30 minutos depois do início da pressão.
Desligue o fogo, deixe sair a pressão naturalmente. 
Coloque a carne em uma travessa e sirva com o molho.

A cultura da cerveja pelo mundo



CERVEJAS DO BRASIL
Está entre as favoritas em todo o mundo. O País é o terceiro maior produtor de cerveja com 13 bilhões de litros por ano, ficando atrás da China com 45 bilhões e dos Estados Unidos com 35 bilhões. As cervejarias artesanais estão em crescimento. O tipo Pilsen (clara) é o mais consumido no país.

CERVEJAS DA ALEMANHA
 Um dos berços da produção mundial possui 40 rótulos entre os destaques mundiais. Tem destaque para a tradição e fidelidade à Lei da Pureza na fabricação.

CERVEJAS DA ARGENTINA
A cultura cervejeira da pátria do Maradona oscila de acordo com a economia do país, caracterizando frequente abertura e fechamento das empresas artesanais. O cultivo do lúpulo abastece as grandes cervejarias da América do Sul. A produção local tem base nos diversos estilos estrangeiros.

CERVEJAS DA AUSTRÁLIA
Embora ainda esteja entrando em campo no ramo, o país já incentiva diversas empresas artesanais a produzirem sob licença de grandes marcas. Na Austrália reside um dos mais populares cervejeiros do mundo, Lio Nathan, do grupo Kirin.

CERVEJAS DA BÉLGICA
Considerada a pátria-mãe da produção de cerveja, equivale à nossa pátria de chuteiras. Possui grande variedade de estilos, somando cerca de 400 tipos. Os belgas batem um bolão quando o assunto é variedade.

CERVEJAS DO CHILE
Considerada a terceira cultura cervejeira mais desenvolvida da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina, mantém uma base viável para a expansão do mercado artesanal. Um ponto negativo é o excesso de pasteurização da cerveja, devido às condições climáticas.

CERVEJAS DA CORÉIA DO SUL
O país tem potencial para chegar entre os titulares do mercado mundial. Possui novas cervejarias que bebem da influência da tradicional escola alemã e da escola belga.

CERVEJAS DA ESPANHA
A expansão das cervejas pela Europa coloca o país entre os favoritos ao título da produção artesanal. As bebidas se destacam pela mistura de sabores adquiridos a partir de viagens pelo novo mundo.

CERVEJAS DOS ESTADOS UNIDOS
Consolidou-se como a mais jovem escola cervejeira da atualidade ao combinar características de produção das escolas europeias. O país concentra muitas empresas artesanais que estimulam as produções diferenciadas. É destaque na comercialização do tipo lager (fermentada).

CERVEJAS DA FRANÇA
O país bate um bolão quando o assunto é economia: possui o menor imposto sobre a cerveja. Embora seja popular na produção de vinhos e especiarias, soma quase 400 empresas artesanais. Ponto fraco: a qualidade.

CERVEJAS DA HOLANDA
A seleção cervejeira ainda tem muito treino para atingir o mesmo nível do Norte da Europa, principalmente Alemanha e Bélgica. No entanto, as novas cervejarias já demonstram capacidade técnica de produção e inovação.

CERVEJAS DA INGLATERRA
Precursora no futebol e na produção de cervejas escuras, lidera o movimento Campaign for Real Ale (Camra), que enaltece as bebidas de alta fermentação acondicionadas em barris como sinônimo de grande qualidade.

CERVEJAS DA ITÁLIA
Com a chegada das artesanais, há cerca de 15 anos, o hábito de consumir a cerveja se tornou tão popular quanto degustar um bom vinho. Atualmente, existem mais de 300 cervejarias no país, tornando a Itália um dos mercados mais inovadores e intrigantes do segmento no mundo.

CERVEJAS DO JAPÃO
Após a II Guerra Mundial a cultura cervejeira começou a crescer e marcou alguns gols na terra do sol nascente. O país exporta grande parte das suas artesanais para vários continentes, principalmente América do Norte. Apenas 2% do mercado é composto por cervejas especiais.

CERVEJAS DA RÚSSIA
O país deu um salto em crescimento, qualidade e quantidade de informações com a dissolução da União Soviética, e expandiu a produção. A Rússia concentra diversos festivais de cerveja, com a participação de microprodutores de cerveja e importadores artesanais.

CERVEJAS DO MÉXICO
Embora pouco popular, o México demonstra atrevimento na produção cervejeira artesanal com a fabricação de estilos Porter (escura) e Pale Ale (âmbar). Ponto negativo: falta de incentivo, altos impostos e a necessidade de importação de insumos, o que dificulta a produção.

CERVEJAS DA SUÍÇA
Com identidade própria na cultura cervejeira, o país possui cerca de 200 empresas que seguem padrões de produção típicos da Europa. A Suíça é caracterizada pela produção de cervejas tecnicamente perfeitas, mas comuns.

CERVEJAS DO URUGUAI
A seleção não está entre as favoritas, mas a torcida tem muito a comemorar. A nação está expandindo os trabalhos e está em quarto lugar entre as culturas cervejeiras da América do Sul, embora ainda distante do terceiro colocado.


Arroz com cerveja


Quer dar um sabor especial ao seu arroz?
Experimente o arroz com cerveja
Ingredientes:
2 pacotes de arroz 
1 cebola 
1 manteiga 
2 cervejas escuras
 • salsa (ou salsinha) a gosto 
• sal a gosto 
• pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo:
Deixe a cerveja na temperatura ambiente. Lave o arroz em água corrente e espere todo o excesso de água escorrer.
Corte a cebola em cubinhos e aqueça a manteiga. Junte a cebola e refogue-a até ficar transparente. Adicione o arroz e frite até começar a pegar no fundo da panela.
Junte a cerveja, mexa e tempere com o sal e a pimenta. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, junte mais água quente.
Retire do fogo e sirva imediatamente, polvilhado com salsinha.


Tipos de Cervejas

As cervejas são classificadas pelo teor de álcool e extrato, pelo malte ou de acordo com o tipo de fermentação. As cervejas de alta fermentação são aquelas cujas leveduras flutuam, durante o processo, em temperatura de 20ºC a 25ºC, após fermentar o mosto, gerando um produto de cor cobre-avermelhada, de sabor forte, ligeiramente ácido e com teor alcoólico entre 4% e 8% (as alemãs, por exemplo). A maior parte das cervejas são de baixa fermentação, ou seja, quando expostas a temperaturas entre 9ºC e 14ºC, o levedo fica depositado no fundo do tanque.
Conhecidas como large, as cervejas de baixa fermentação só começaram a ser produzidas em larga escala no século passado, com a descoberta de Linde, que inventou a máquina frigorífica. Os tipos mais conhecidos de lager são as Pilsener, Munchener, Vienna, Dortmund, Einbeck, Bock, Export e Munich - a maioria delas um tributo às cidades de onde vieram as fórmulas.
Pilsener
A cerveja do tipo Pilsener nasceu em Pils, na Tchecoslováquia, em 1842, e é a mais conhecida e consumida no mundo. De sabor delicado, leve, clara e de baixo teor alcoólico (entre 3% e 5%), é também a preferida dos brasileiros. No Brasil, o consumo da pilsen - a que mais se adequa ao nosso clima - chega a 98% do total ingerido, ficando o restante para as do tipo bock, light, malzbier e stout.
Bock
A cerveja tipo bock é outra lager de aceitação mundial por ter um sabor mais forte e encorpado, geralmente de cor escura. É originária da cidade de Einbeck, na Alemanha. Tem baixa fermentação e alto teor alcoólico.
Stout
Originária da Irlanda, a stout é feita com cevada torrada e possui um sabor que associa o amargo do lúpulo ao adocicado do malte. É elaborada com maltes especiais - escuros - e extrato primitivo de 15%. A fermentação é geralmente alta. Sua cor é escura e seu teor de álcool e extrato são altos.
Ice
A cerveja ice nasceu em 1993 no Canadá. É fabricada por meio do "ice process". Depois de fermentada, sofre um resfriamento à temperaturas abaixo de zero, quando a água se transforma em finos cristais de gelo. No estágio seguinte, esses cristais são retirados e o que permanece é uma cerveja mais forte e refrescante.
Quantidade
Estima-se que existam atualmente mais de 20 mil tipos de cervejas no mundo. Pequenas mudanças no processo de fabricação, como diferentes tempos e temperaturas de cozimento, fermentação e maturação, e o uso de outros ingredientes, além dos quatro básicos - água, lúpulo, cevada e malte - são responsáveis por uma variedade muito grande de tipos de cerveja.

Classificação Básica
Pela legislação brasileira, além das denominações tradicionais, a cerveja pode ser também do tipo Export e Large (características semelhantes a Pilsen).

As cervejas são classificadas em 5 itens:

1 - Pela fermentação:
Alta fermentação
Baixa fermentação

2 - Extrato primitivo:
Leve: > 5% e <10,5%
Comum: > 10,5% e < 12%
Extra: >12,0% e <14%
Forte: > 14%

3 - Cor:
Clara: menos de 20 unidades EBC (European Brewery Convention)
Escura: 20 ou mais unidades EBC

4 - Teor alcoólico
Sem álcool: menos de 0,5% em volume de álcool
Alcoólica: igual ou maior que 0,5% em volume de álcool

5 - Teor de extrato (final):
Baixo: até 2%
Médio: 2% a 7%
Extra: >12,0% e <14%
Alto: mais de 7%



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Peru ao molho de cerveja de Noel


Esse prato cai muito bem em uma noite especial, nossa sugestão para a ceia de Natal.

Peru ao molho de cerveja de Noel

1 Peru inteiro 1/2 alho-poró picado 
 300 Gr abobrinha mini 
300 Gr cenoura mini 
300 gr cebola mini 
1 cereja
 1 Cerveja tipo Belgian Strong Ale
 3 alho 
1 louro 
1/2 cebola picada 
1 farinha de trigo 
200 Gr manteiga 
4 cardamomo em sementes
 1 limão 1/2 cebola ralada 
• alecrim 
• Peru 
• sal 
• pimenta-do-reino 
• açúcar

Modo de preparo:
Um dia antes, separe as coxas, as sobrecoxas, os dois peitos e o restante (a carcaça) e corte em pedaços menores.
Tempere com sal, pimenta, cebola ralada, alho moído, suco de limão e 4 sementes de cardamomo amassadas.
Coloque tudo numa vasilha, envolva com filme plástico e reserve na geladeira.
No dia seguinte, prepare a manteiga clarificada: derreta a manteiga em fogo baixo e cozinhe por cerca de 5 minutos.

Fora do fogo, com uma escumadeira, retire toda espuma ou, se preferir, passe numa peneira com gaze. Reserve.

Separe a carcaça e, com uma seringa, injete 1/3 da manteiga nos dois peitos, nas coxas e sobrecoxas.

Numa panela, aqueça 1/3 da manteiga e doure cuidadosamente.

Coloque os pedaços numa grade sobre uma assadeira, cubra com papel-alumínio e asse no forno, preaquecido, a 180 ºC por 35 minutos.

Retire do forno e reserve.

Na mesma panela onde dourou os pedaços de peru, doure as aparas (sobras de carne), adicione a farinha de trigo, a cebola, o alho-poró e cozinhe por 2 minutos.

Acrescente a folha de louro, um raminho de alecrim, 2 copos de água e cozinhe até reduzir o caldo pela metade.

Passe esse caldo numa peneira fina e reserve.

Numa panela, coloque a metade da manteiga restante e refogue as cerejas por alguns minutos.

Adicione a cerveja, cozinhe por 15 minutos e reserve.

Cozinhe os minilegumes, doure no restante da manteiga com uma pitadinha de sal e açúcar. Reserve.

Antes de servir, junte numa panela os pedaços de peru, o caldo e a cerveja com as cerejas. Cozinhe por 20 minutos.

Acerte o tempero e acrescente os minilegumes. Sirva com o peru.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Bolo de Cerveja Preta

Essa receita garantimos que você não sabia, diferente e saborosa!

Bolo de Cerveja Preta



Ingredientes:
1 açúcar
 5 colheres de sopa colheres de manteiga
 4 ovos
 3 xícaras de farinha de trigo
 1 chocolate em pó
 1 fermento químico 
1 cerveja escura 
1/2 amêndoa torradas e picadas 
1 creme de leite fresco


Modo de preparo:
Bata 1 xícara (chá) de açúcar, 4 colheres (sopa) de manteiga e as gemas até obter um creme fofo e branco.
Junte a farinha, 1 xícara (chá) de chocolate e o fermento peneirados juntos alternados com 1 1/2 xícara (chá) de cerveja.
Desligue a batedeira e coloque as amêndoas.
Bata as claras em neve e incorpore-as à massa.
Distribua em forminhas de bolo individuais e asse em forno médio (170 ºC a 190 ºC), preaquecido, por 45 minutos.
Prepare a cobertura: bata no liquidificador 10 colheres (sopa) de açúcar, 1 colher (sopa) de manteiga, 5 colheres (sopa) de chocolate em pó, o creme de leite e a cerveja preta restante.
Regue os bolinhos ainda quentes.
Sirva em seguida.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

5 Temperos para a sua cerveja

Podemos utilizar vários tipos  de temperos na receita da cerveja artesanal, aqui no nosso blog já falamos do Açafrão, Alecrim, Canela, Coentro e Cominho. Hoje temos mais umas dicas pra passar para você.

Cravo da índia:
É o botão seco da flor de uma árvore típica da Indonésia. 
É utilizada desde a antiguidade como especiaria para o preparo de alimentos e remédios.
É uma pedida certa para sua cerveja natalina e uma opção interessante para incrementar as notas de cravo de uma Weizenbier alemã que aparecem com a fermentação. Para usar o cravo-da-índia em uma cerveja, adicione-o ao final da fervura, quando desligar o fogo (flameout), já que para retirar os óleos do cravinho é necessário calor. Mas cuidado, se ferver por muito tempo os óleos aromáticos da especiaria irão evaporar. Use-o com moderação, 5 a 10 cravinhos para 20L devem ser suficiente.

Gengibre: 
Talvez seja uma das especiarias mais versáteis do mundo. Empregada na culinária de diversas culturas, é utilizado tanto em pratos doces e salgados, pode ser usado fresco, seco, cristalizado, em conserva... Na cerveja artesanal pode-se dizer que é a especiaria mais bem empregada, pode-se encontrar seu uso em tradicionais ales inglesas, em Witbiers belgas e até em estilos próprios, como o Ginger Beer.

Pimenta caiena:
Pimenta caiena é uma pimenta natural da Guiana Francesa. Seu fruto é moído e usado como condimento picante. Há estudos científicos que comprovam que a pimenta-caiena é um analgésico natural. Um tempero excelente para qualquer cerveja picante, mas lembre-se, estamos falando de uma pimenta forte, então moderação, você não quer estragar uma leva inteira sua de 20L de cerveja porque exagerou um pouquinho na pimenta, né? Meia colher de chá para 20L adicionada no final da fervura deve dar um boost bem picante a sua leva.

Pimenta do reino:
Uma das especiarias mais antigas conhecidas pelo homem. Tem um aroma característico e sabor interessante e não é muito picante. Aqui no Brasil estamos mais acostumados com a semente preta da pimenta-do-reino, mas existem outras variedades: pimenta-branca, pimenta-vermelha e pimenta-verde. É um excelente condimentos para cervejas Saison, também utilizado em algumas Witbiers belgas e um possível incremento em cervejas de centeio. Uma colher de chá para 20L de pimenta-do-reino moída no final da fervura, deixando o mosto parado por 10 minutos antes de resfriar provavelmente dará uma condimentada interessante na cerveja.

Semente de funcho:
O funcho é uma herbácea fortemente aromática e comestível utilizada na culinária, produção de perfumes, aromatizantes e bebidas destiladas, também é utilizada como planta medicinal.  Sua semente também é fortemente aromática. Pode ser bem empregada em cervejas que podem ser envelhecidas. Pode-se usar as sementes de funcho no final da fervura ou embebeda-las em whiskey por três semanas e adiciona-las durante a maturação.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Receita com cerveja Iscas de frango empanadas na cerveja

Hoje separamos uma dica deliciosa pra você!


Iscas de frango empanadas na cerveja




Ingredientes:
1 xícara (chá) de Cerveja 
1 xícara (chá) de farinha de trigo 
1 colher (chá) de sal 
1,5 kg de peito de frango cortado em tiras 
2 dentes de alho amassados 1 unidade de limão 
• salsa (ou salsinha) picada a gosto 
• sal a gosto 
• pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo:
Em uma tigela, misture a cerveja, a farinha, 1 colher (chá) de sal, a salsa e a pimenta.
Leve à geladeira por, no mínimo, 2 horas.
Tempere o peito de frango com o alho, sal e pimenta a gosto e o suco de limão.
Leve a geladeira por, no mínimo, 2 horas.
Passe as tiras de frango na massa e frite no óleo quente até dourar.
Coloque sobre papel-toalha para retirar o excesso de gordura.
Dica: sirva com molho de pimenta, ketchup ou mostarda.