segunda-feira, 8 de maio de 2017

Picadinho de acém na cerveja


Quer um sabor diferente ao picadinho de acém? Experimente essa receita com uma latinha de cerveja. O prato fica delicioso! Sirva com pedaços de chuchu cozido.
Ingredientes:
1 kg de acém cortado em cubos 
4 colheres (sopa) de óleo
2 dentes de alho picados 
3 colheres (sopa) de molho de tomate 
1 lata de cerveja clara 
1 xícara (chá) de caldo de legumes fervente 
2 unidades de chuchu descascados e cortados em pedaços grandes 
 sal a gosto 
 pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Na panela de pressão, aqueça o óleo e frite a carne com o alho até dourar, mexendo para não grudar no fundo da panela.
Junte o molho de tomate e refogue por mais 2 minutos.
Despeje a cerveja, o caldo de legumes, o sal e a pimenta.
Tampe a panela e cozinhe no fogo brando (160 ºC) por 25 minutos após o início da pressão.
Desligue o fogo, deixe sair a pressão e verifique se a carne está macia.
Junte o chuchu e cozinhe sem pressão durante aproximadamente mais 5 minutos.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Cervejas com ingredientes brasileiros


BELA ROSA

Cítrica e aromática, esta Witbier produzida pela Cervejaria Bohemia ganhou uma apimentada. Mais leve, a tradicional cerveja de origem belga, feita com trigo, casca de laranja e coentro recebeu o toque da pimenta-rosa.
 

STOUT AÇAÍ
Elaborada pela Amazon Beer, esta Stout é um desafio, pois a gordura do açaí adicionado à receita quebra a formação de espuma. De coloração preta, esta cerveja tem aromas de chocolate e café, provenientes do malte, com notas de frutas secas. No paladar, tem amargor médio, seguido de breve dulçor e acidez.
 
MARACUJIPA
Refrescante e agradável, esta cerveja da 2Cabeças é produzida com maracujá ao invés do tradicional Dry Hopping. Apesar da presença da fruta na receita, segue amarga e potente como uma boa India Pale Ale. Combina com sopa de legumes, queijo brie, massa ao pesto e moqueca.

 BACA
A Cervejaria Coruja também resolveu trabalhar com uma fruta tipicamente brasileira ao adicionar pitanga a esta Amber Lager. Vai bem com amendoim, lombo de porco, churrasco e comida mexicana.

FOREST BACURI
Receita exótica criada pela Amazon Beer, esta cerveja de baixo teor alcoólico leva bacuri, fruta nativa da Amazônia. Perfumada, clara e suave, combina com queijo minas, pato e massa com molho de tomate.
CAÁ-YARI
Com nome que faz referência à lenda indígena da deusa dos ervais, esta Belgian Blonde Ale, que por tradição é levemente adocicada e encorpada, recebeu um amargor e um vigor extra nas mãos da Cervejaria Bohemia. À receita foi adicionado um ingrediente um tanto inusitado para cervejas, porém muito comum no chimarrão tomado no sul do Brasil: a erva-mate.

SAISON DE CAJU
Além do caju, esta cerveja da Tupiniquim também recebe manga em sua composição. Produzida em colaboração com a americana Stillwater Artisanal, esta cerveja tem aromas cítricos como damasco, casca de laranja e condimentos como coentro e anis. No paladar, tem boa acidez somada a um breve dulçor e amargor.
IPA CUMARU
De coloração alaranjada, esta cerveja da Amazon Beer é maturada com sementes de cumaru, também conhecido como baunilha da Amazônia, que tem propriedades medicinais. A bebida tem aroma cítrico e frutado, é bem lupulada e balanceada com maltes nobres.

JABUTIPA
Como recebe uma grande quantidade de lúpulo, a India Pale Ale é conhecida pelo amargor marcante. Para aliviar um pouco e dar uma personalidade levemente adocicada à bebida, a Cervejaria Bohemia resolveu adicionar uma fruta típica do Brasil, a jabuticaba.


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Harmonização de Cervejas com Chocolate


Enquanto a páscoa se aproxima que tal comprar um chocolate que harmonize com uma deliciosa cerveja?
Muitos ainda não imaginam a combinação de cervejas com doces, mas, basta fazer a combinação certa para se render a tentação de experimentar novas combinações, e assim, surpreender a visita naquele jantar ou almoço.

Para uma boa harmonização de cervejas com chocolate você pode usar tanto da similaridade quanto do contraste entre os sabores e aromas de ambos. Ou seja, cervejas com sabores similares aos do chocolate, ou, sabores opostos, mas, que se completem. Nessa hora a imaginação pode fluir livremente.
Essa harmonização é ótima devido a semelhança entre os sabores da cervejas com o do chocolate: amargo, adocicado, condimentado, torrado, tostado e fermentação em alguns chocolates.
O ideal na hora de harmonizar a cerveja com o chocolate é servir a cerveja a aproximadamente 10ºC. Dessa forma, a temperatura irá contribuir para o derretimento do chocolate e evitará que ele se endureça.
Já o chocolate ao leite, uma boa pedida são cervejas com um alto teor alcoólico, como as Dobbel e Doppelbock, que ajudam a quebrar a sensação de gordura na boca.
As Lambics Frutadas se casam muito bem com chocolates brancos, devido o contraste entre sua leve acidez e o doce do chocolate. As Strong Golden Ale também fazem um ótimo par com esse tipo de chocolate, devido seu alto teor alcoólico e dulçor.
 As cervejas que mais combinam com chocolate são, geralmente, as escuras.

Chocolate Branco: a dica são os estilos Strong, Brown e Fruit.

Chocolate ao leite: para esse tipo de chocolate, os estilos são Dubbel, Stout, Porter e Doppelbock.

Chocolate Meio Amargo: pedem cervejas com sabores mais marcantes, como uma Stout, Porter e Schwarzbier.
As cervejas Stouts e Porters, combinam perfeitamente com chocolates meio amargo, principalmente os com mais de 70% de cacau.

Chocolates com % de cacau: para chocolates com mais de 60% de cacau, as indicadas são as Imperial Stouts e Tripel.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Patê de Creme de cebola

Este creme é ideal para acompanhar torradas, pão fresco ou palitinhos de legumes que harmonizam perfeitamente com boa companhia e cerveja.

Ingredientes :
1 pacote de creme de cebola
1 lata de creme de leite
Pedacinhos de azeitonas se preferir

Modo de preparo Misture tudo e sirva com o petisco de sua preferência.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Temperatura ideal para degustar sua cerveja

A temperatura de uma cerveja, sem dúvida nenhuma, influencia a experiência de degustação, já que ela pode alterar o bom funcionamento dos receptores gustativos da língua. Temperaturas baixas permitem que cervejas fracas como as Pale Lagers sejam apreciadas por seu frescor, enquanto temperaturas mais quentes permitem que os sabores e aromas mais complexos de uma Ale sejam percebidos.

Existe, portanto, uma regra errada de que a melhor cerveja é sempre a mais gelada. Se estivermos falando sempre das Pilsen, as mais populares no Brasil, estaremos quase certos, mas não absolutamente, já que há um limite de resfriamento. E se você quer realmente começar a conhecer outros tipos de cervejas, deverá atentar para este assunto de temperaturas.
Muito gelada (de 0 a 4°C): Pale Lagers, cervejas sem álcool e qualquer cerveja que tenha o objetivo de refrescar e não muito a de ser degustada, provavelmente pela qualidade duvidosa
Bem gelada (de 5 a 7°C): cervejas de trigo claras, Lambics de fruta e Gueuzes.
Gelada (de 8 a 12°C): para Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicionoal.
Temperatura de adega (de 13 a 15°C): para as Ale quadrupel, Strong Ales Escuras, as Stout e a maioria das cervejas especiais Belgas, incluindo as Trapistas. As Bocks mais fortes como a Eisbock e a Doppelbock.
Você deve notar que as cervejas mais claras e suaves normalmente são servidas mais geladas, enquanto as mais escuras e mais fortes devem ser servidas a temperaturas maiores. Obviamente isso não é uma regra, bem como as escalas apresentadas acima, porém são uma boa orientação, que pode ser seguida ou não, dependendo do gosto de quem bebe, do local de consumo e da proposta do momento.
Como dica para não errar muito, sugerimos servir sempre entre 4 e 10°C e perceber, ao longo do consumo, o ponto ideal de cada uma, observando variações de aroma e sabor. Até porque, sejamos sinceros, num calor de 30 graus é difícil beber algo com temperatura acima disso.
DICA: Se estiver em dúvida sobre a temperatura ideal da cerveja, seja por não saber o estilo ou não lembrar a tabela acima, guie-se pelo percentual de álcool. Em muitos casos a temperatura ideal estará em até +3°C do percentual alcoólico. Desconsidere a dica para as pale lagers que bebemos muito geladas.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Lombo de porco na cerveja

Se tem uma carne que faz sucesso nos almoços de domingo é o lombo suíno.

Experimente prepará-lo regado na cerveja!



Ingredientes:
2 dentes de alho 
1 lata de Cerveja 
1 xícara (chá) de suco de laranja 
1 cebola 
4 cravo-da-índia (ou cravinho) 
2 folhas de louro
 1,5 kg de lombo suíno (uma peça)
 4 colheres (sopa) de manteiga
 • sal a gosto 
• pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo:
Pique os dentes de alho e coloque em uma tigela.
Junte a cerveja, o suco de laranja, a cebola espetada com os cravos e o louro.
Esfregue o lombo com sal e pimenta e coloque-o de molho no líquido da tigela.
Cubra e leve à geladeira por, no mínimo, 12 horas.
Aqueça o forno em temperatura média (170 ºC a 190 ºC).
Retire o lombo do tempero e seque-o com papel-toalha.
Espalhe a manteiga sobre ele e transfira a carne e a marinada para uma forma até atingir 1 centímetro da altura da forma.
Cubra com papel-alumínio e leve ao forno por 1 hora, regando constantemente com o molho.
Tire o papel-alumínio e asse por mais 30 minutos ou até dourar.
Retire o lombo do forno, corte-o em fatias e reserve.
Transfira a cebola e o molho que se formou na assadeira para uma panela e ferva por 5 minutos até reduzir de volume e engrossar.
Descarte os cravos e pique a cebola.
Bata tudo no liquidificador e coe em uma peneira.
Acerte o sal e a pimenta.
Sirva com a carne.


segunda-feira, 13 de março de 2017

Cervejas Excêntricas

Que tal cervejas difíceis de encontrar em qualquer outra época do ano? E estilos quase em vias de extinção, apenas com três ou quatro marcas ainda disponíveis? Muitos outros exemplos existiriam para lhe explicarmos o porquê de considerarmos os tipos de cerveja abaixo listados como excêntricas.
 O único conselho que lhe deixamos é o de manter o espírito aberto ao experimentar qualquer um destes estilos. Poderá vir a beber cervejas com sabor a cereja, hortelã-pimenta ou até chocolate.

Barley Wine
Apesar do nome, a Barley Wine é uma autêntica cerveja, forte e intensa. De facto, faz parte dos estilos de cerveja mais fortes. Viva e frutada, por vezes doce, por vezes ácida, é, no entanto, sempre altamente alcoólica. Uma cerveja com esta força e complexidade pode ser um desafio para o palato. A sua cor varia entre o âmbar e o castanho escuro, sendo que os aromas vão desde o frutado até ao carácter acentuado do lúpulo. É uma cerveja espessa, onde o álcool é facilmente perceptível, apesar dos sabores a fruta, resina ou lúpulo que o acompanham. Apresenta um volume alcoólico entre 7% e 12%. As variedades inglesas de Barley Wine são bem diferentes das americanas, já que estas últimas costumam ter um sabor mais marcado a lúpulo (por vezes em demasia!), sendo que as inglesas apresentam um melhor equilíbrio entre malte e lúpulo. A maior parte das Barley Wine podem ser conservadas e envelhecidas, como se de um bom vinho se tratassem. 
A experimentar: AleSmith Barrel Aged Old Numbskull; Victory Old Horizontal; Dogfish Head Olde School Barleywine. 

Bière de Garde 

Bière de Garde ou cerveja para guardar, é um estilo pouco comum, sendo que em Portugal é mesmo inexistente. A sua cor varia entre o amarelo dourado e o castanho-claro, possuindo um aroma maltado e um sabor ligeiramente doce e caramelizado também devido ao malte, com alguns exemplares a apresentarem alguma acidez devido à presença do lúpulo. A presença do álcool é evidente, havendo a possibilidade de se encontrar alguns sabores a fruta. O volume alcoólico varia entre 6% e 8% e é uma cerveja que melhora com a idade.
 A experimentar: Southampton Bière de Garde (French Country Christmas Ale); Jolly Pumpkin Bière de Mars; Dupont La Bière de Beloeil.

Bitter 
As Bitter surgiram como uma reação das cervejeiras à proliferação de produtos sem personalidade e meramente comerciais. Na sua maioria, possuem uma cor que pode ir do amarelo-dourado até ao âmbar, pouco gás e um forte sabor azedo. Curiosamente, esta última característica não lhe é transmitida pelo lúpulo, que não é muito intenso neste tipo de cervejas. O aroma é algo frutado, bem como o sabor, sendo que o volume de álcool costuma ser baixo (entre 3% e 5%) e pouco perceptível. São excelentes para acompanhar bifes e marisco.
 A experimentar: Oakham Raucous Reindeer; Dark Star Golden Gate; Coniston Bluebird Bitter. 

Black & Tan 
 Este termo aplica-se a produtos em que a cervejeira misturou, antes do engarrafamento, uma ale escura com uma ale mais clara ou mesmo com uma lager, algo que aqui em Portugal se designa por uma mista. Por esta breve explicação nós apercebemos que não se trata de um estilo clássico ou convencional. Foi, antes sim, o fruto da busca incessante das cervejeiras por criar produtos modernos e que estejam de acordo com as novas tendências, verificadas nos cafés e bares onde é habitual as pessoas pedirem para misturar uma cerveja clara com uma cerveja mais escura.
 A experimentar: Saranac Black & Tan; Mississippi Mud Black & Tan; Berkshire Shabadoo Black and Tan.


Chile Beer 
 As Chile Beer é outro estilo moderno e em franca expansão. Podem ser ales ou lagers às quais foi adicionado um elemento picante, proveniente de pimentas ou malaguetas. O mais comum é esse picante ser fornecido pelos jalapenos, ingrediente muito utilizado na cozinha mexicana. Apesar de divertidas, é raro encontrarmos um resultado final que seja satisfatório, isto se pensarmos em termos de qualidade da cerveja.
 A experimentar: Rogue Chipotle Ale; Winkoop Patt's Chile Beer; Rock Bottom Cinco de Mayo.         
  

Flemish Sour Ale 
Este é um estilo muito peculiar é habitual encontrá-las extremamente bem classificadas em livros e sites que se dedicam à avaliação de cervejas. Todavia, o seu sabor ácido e, em geral, avinagrado.
Podem variar entre o vermelho e o castanho, com álcool entre os 4% e os 8%, sendo que o seu forte sabor a vinagre e fruta lhes é conferido por um fermento especial. São cervejas bastante complexas, produzidas segundo métodos muito antigos, estagiam algum tempo em cascos de carvalho e o resultado final é, habitualmente, o resultado da mistura de cervejas novas com outras mais antigas.
 A experimentar: Panil Barriquée; Rodenbach Grand Cru; Liefmans Goudenband.

Fruit Beer 
 Esta designação aplica-se quer a ales, quer a lagers, desde que sejam feitas a partir de fruta. A cor, aroma, sabor e outras características variam muito, pois dependem da fruta que é utilizada na sua confecção. Em comum, tem o fato de serem cervejas com baixo volume alcoólico e que devem ser servidas muito frias (e preferencialmente no Verão), já que têm tendência de se tornarem algo doce. 
A experimentar: New Glarus Belgian Red; Chapeau Mirabelle; Floris Ninkeberry.