quinta-feira, 28 de julho de 2016

DICAS PARA VOCÊ VENCER O MEDO DE MONTAR UM NEGÓCIO DE SUCESSO


Seja numa situação de desemprego, seja pela vontade de ganhar autonomia, a maioria das pessoas já teve o desejo de ter um negócio próprio e se tornar o próprio patrão, porém, a maioria desiste de colocar o seu sonho em prática antes mesmo de dar o primeiro passo. E a razão muitas vezes está no medo (natural) de apostar seu capital na montagem de um negócio e acabar perdendo investimentos que muitas vezes demoraram anos para serem acumulados.
Os que alcançam o sucesso são aqueles que identificam as oportunidades e tiram bom proveito delas, que não se intimidam, que trabalham com perseverança, determinação e não se deixam levar pelas circunstâncias agressivas, que muitas vezes ameaçam a construção de um negócio.

Selecionamos dicas valiosas para que os empreendedores criem coragem de tocar seus projetos e que construam histórias de sucesso.

Conheça o seu próprio perfil

Ao pensar em montar um negócio, deve-se levantar o seguinte questionamento: quais são os papéis que terei que exercer como dono de uma empresa? Existem três figuras nas quais o empresário pode se encaixar: empreendedor (que toma as decisões e define o direcionamento do negócio); gestor (que administra a empresa); e operador (que executa o trabalho). Essas coisas devem estar claras na mente do empreendedor. É importante identificar qual a sua aptidão, pois é difícil exercer de forma eficiente as três figuras. Isso vai definir como será estruturado o negócio. Ter ciência sobre suas limitações e explicitá-las é fundamental para delinear o caminho do negócio. Muitas vezes, a falta de competência em algumas áreas faz com que o empresário tenha que pensar na busca de um sócio que o complemente, ou seja, que seja capacitado em outras competências importantes que garantam o sucesso do negócio.

Prepare-se: leia, busque conhecimento, estude

Ter preparo e conhecimento são condições fundamentais para garantir a abertura de um negócio. Para isso, busque leituras – livros, sites, estudos, publicações –, faça cursos sobre empreendedorismo e gestão. Muito do medo que o candidato a empresário tem é por causa da falta de informações. Quanto mais domínio das informações, mais segurança terão.
As informações ajudam a perder o medo do incerto. Você consegue trabalhar isso identificando quais são as áreas que não domina. Tendo isso em mente, procure cursos de capacitação.

Explore múltiplas ideias de negócios

Ao abrir a mente e aceitar uma determinada ideia, é importante mantê-la aberta, ou seja, não permita que a ideia inicial fique restrita a um único direcionamento. O empreendedor tem que aproveitar e explorar novas ideias, abrir seu leque de opções para minimizar os erros na criação da proposta de seu negócio.

Faça o que você gosta

Se você amar o seu negócio, terá trilhado uma boa parte do caminho para o sucesso. Quem faz aquilo de que gosta tem muitas chances de se dar bem, pois é bem mais difícil ser dono de um negócio do qual você não gosta do que ser empregado numa empresa onde está infeliz. O empregado ‘desliga’ dos problemas da empresa e o empresário, não. Quando o empreendedor faz o que gosta, tem melhores condições de "fazer melhor".

Busque negócios relacionados as suas competências, desejos e motivações

Depois de anos a fio atuando em um determinado segmento, muitos empreendedores resolvem partir para a jornada do negócio próprio. Por que não utilizar essa bagagem adquirida ao longo do tempo para montar um negócio?

 Avalie se a sua ideia não é uma ilusão

Muitas pessoas têm ideias que na prática são inviáveis, o que leva muitas empresas a baixarem suas portas com pouco tempo de vida. Por isso é importante estudar o mercado onde vai atuar, ver se a proposta de negócio não é uma ilusão. Devido a isso, muita gente acaba optando pelo modelo de franquia, que já oferece essa resposta.
Para conseguir um acesso ainda maior às informações, a internet pode ser uma excelente ferramenta. Além disso, saia a campo, pesquise livros, estudos e publicações, Busque informações em fontes confiáveis, como por exemplo, no IBGE.

Busque experiências similares

Depois que a ideia for definida, o próximo passo a ser tomado é buscar experiências similares. Essa procura é fundamental para ficar por dentro dos problemas enfrentados pelo tipo de negócio e quais soluções estão sendo adotadas.

Identifique pontos de diferenciação de seu negócio

Ao decidir montar um negócio, um ponto importante a ser analisado é: em que a sua ideia se diferencia das demais? Não vale a pena fazer um negócio igual ao que já existe. Se ele tiver um diferencial, algum requisito que o evidencie das demais empresas, com certeza conseguirá ser um ponto de destaque e ganhará uma fatia a mais do mercado escolhido.

Busque aconselhamento

Quando um empreendedor se vê a frente de uma grande ideia, mas tomado pelo medo, um toque importante é: busque aconselhamento. Os grandes empreendedores da história empresarial brasileira tiveram alguém que eles consideraram um verdadeiro "guru", alguém que seja um modelo de aprendizagem. Alguém com quem o empreendedor possa se aconselhar, que seja uma rica fonte de informações, graças ao seu exemplo em relação às suas posturas e atitudes.
Existem algumas organizações que fazem o trabalho de aconselhamento para futuros empreendedores.

Acredite: não há tempo certo para empreender

Se você está esperando as condições perfeitas para abrir seu negócio, a demora pode ser eterna. Um dos medos de quem tem vontade de se tornar um empreendedor é não saber identificar o tempo certo para isso. Não há tempo certo para empreender, no entanto, as oportunidades, sim, se abrem e se fecham, e cabe ao empreendedor identificar quando há uma fenda por onde entrar.

Faça um plano de negócios realista

Para perder o medo de pisar em terreno desconhecido, uma boa arma para quem quer montar um negócio é fazer um plano de negócios realista. Seu plano deve incorporar informações verdadeiras provenientes de um estudo de mercado, de planejamento financeiro, fluxo de caixa, previsão de vendas, saber como atender à demanda, enfrentar períodos de sazonalidade, como suprir a mão de obra, etc.

Capital: tenha sempre uma reserva

Especialistas recomendam ter sempre uma reserva mínima para dar início ao negócio. Ter esse capital é importante, pois dificilmente um negócio funciona como o planejado. Esse capital de reserva vai ajudar a resolver os imprevistos, que sempre acontecem na fase de criação do negócio.

Comece pequeno

Ao tomar a decisão de montar um negócio, reconheça que sua empresa pode começar pequena. Não há necessidade de iniciar com algo grandioso e que gere gastos desnecessários. Passe por todas as etapas de crescimento.

Avalie a mudança de vida com objetividade

Ao decidir abrir um negócio, avaliar as mudanças com objetividade faz com que o empreendedor se sinta mais seguro. É importante que o empreendedor não fantasie essa mudança, somente vendo pelo lado do sonho, mas sim vislumbrando um caminho real.



Fonte: site Pequenas Empresas & Grandes Negócios
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82779-17189,00-DICAS+PARA+VOCE+VENCER+O+MEDO+DE+MONTAR+UM+NEGOCIO+DE+SUCESSO.html

quarta-feira, 20 de julho de 2016

QUE TAL CRIAR UMA CERVEJA COM UM TOQUE ESPECIAL?

Para os cervejeiros que querem recriar estilos adicionando um toque pessoal, ou que gostam de testar novas receitas, trazemos uma lista com 10 temperos para adicionar à sua cerveja:





Açafrão:

Também conhecido como açafrão-da-terra, cúrcuma e gengibre amarelo, é uma planta herbácea prima do gengibre, sua principal característica é a forte cor amarela que ela da aos alimentos. Sua raiz é moída e tirada um pó, nosso conhecido açafrão, que é utilizado como condimento e corante na culinária e no preparo de medicamentos. É muito utilizado na culinária indiana para colorir o arroz. Seu uso na cerveja tem o mesmo objetivo que na culinária, conferir uma cor amarela bem vibrante. Cuidado que você pode também colorir seu fermentador plástico com essa especiaria.

Alecrim:

Uma erva típica da culinária italiana que foi muito bem empregada pelos brasileiros. Vai muito bem com salmão, porco, batatas, aves e carneiro. Incrivelmente aromática, seria um incremento interessante para cervejas igualmente aromáticas, como American IPA, Imperial IPA e Saison. Uma Pale Ale de centeio também seria uma forte candidata para receber alecrim, já que a erva combina com toques picantes. Recomenda-se a adição de 30 gramas de alecrim para 20L durante a fervura (fervendo-o por 45 minutos). Possível também fazer um “dry-hopping” com 15 gramas de alecrim para 20L de cerveja, adicionando-o na fase de fermentação secundária.

Canela:

A canela é uma famosa especiaria obtida da casca da árvore caneleira. É bastante utilizada na produção de doces, chocolates e licores. E claro, na cerveja. A canela já ganhou seu espaço nas receitas sazonais de cervejas natalinas. Desde as tradicionais escolas belga e alemã até a revolucionária americana usam a canela para essas cervejas festivas. Podemos citar aqui as cervejas Dieu du Diel Blanche Niege e a Anchor Christmans Ale. A canela deve ser adicionada durante a fervura do mosto, tanto faz se for canela em pau ou em pó. Vai bem com outras especiarias como gengibre e cravo-da-índia.

 Coentro:

Coentro é um tempero muitíssimo empregado na culinária nordestina, tem um aroma e sabor bem característico. Porém para a cerveja é utilizada a semente do coentro. Impressionantemente, a sua semente tem um aroma cítrico e é um ingrediente obrigatório para as Witbiers belgas. Também é bem empregado nas cervejas de estilo Saison. Para usar semente de coentro na sua cerveja, primeiro moa as sementes em um moedor de pimenta-do-reino e adicione-as durante a fervura.

Cominho:

As sementes de cominho são tradicionais da culinária nórdica, são picantes e levemente adocicadas. São utilizadas para aromatizar queijos, pães, pratos salgados e bolos. Os óleos das sementes de cominho são utilizados para a fabricação de bebidas alcoólicas, como o licor germânico Kümmel. Devido à sua característica picante, as sementes de cominho são possíveis especiarias para se adicionar a uma cerveja de centeio. Recomenda-se adicionar as sementes ao final da fermentação secundária e início da maturação e deixá-las na cerveja por poucos dias.

Cravo-da-índia:

Cravo-da-índia é o botão seco da flor de uma árvore típica da Indonésia. É utilizada desde a antiguidade como especiaria para o preparo de alimentos e remédios. Hoje em dia ainda é bem empregado na culinária e na indústria farmacêutica, cosmética e odontológica. Também é usado como ingrediente de alguns tipos de fumo. Cravo-da-índia é uma pedida certa para sua cerveja natalina e uma opção interessante para incrementar as notas de cravo de uma Weizenbier alemã que aparecem com a fermentação. Para usar o cravo-da-índia em uma cerveja, adicione-o ao final da fervura, quando desligar o fogo (flameout), já que para retirar os óleos do cravinho é necessário calor. Mas cuidado, se ferver por muito tempo os óleos aromáticos da especiaria irão evaporar. Use-o com moderação, 5 a 10 cravinhos para 20L deve ser suficiente.

Gengibre:

Gengibre talvez seja uma das especiarias mais versáteis do mundo. Empregada na culinária de diversas culturas, é utilizado tanto em pratos doces e salgados, pode ser usado fresco, seco, cristalizado ou em conserva. Cabe à criatividade do chefe escolher como empregar o gengibre em seu prato. Na cerveja artesanal pode-se dizer que é a especiaria mais bem empregada, encontramos seu uso em tradicionais ales inglesas, em Witbiers belgas e até em estilos próprios, como o Ginger Beer.

Pimenta-Caiena:

Pimenta-caiena é uma pimenta natural da Guiana Francesa. Seu fruto é moído e usado como condimento picante. Há estudos científicos que comprovam que a pimenta-caiena é um analgésico natural. Um tempero excelente para qualquer cerveja picante, mas lembre-se, estamos falando de uma pimenta forte, use-a com moderação. Meia colher de chá para 20L adicionada no final da fervura deve dar um boost bem picante a sua leva.

Pimenta-do-reino:

Uma das especiarias mais antigas conhecidas pelo homem. Tem um aroma característico e sabor interessante e não é muito picante. Aqui no Brasil estamos mais acostumados com a semente preta da pimenta-do-reino, mas existem outras variedades: pimenta-branca, pimenta-vermelha e pimenta-verde. É um excelente condimento para cervejas Saison, também utilizado em algumas Witbiers belgas e um possível incremento em cervejas de centeio. Uma colher de chá para 20L de pimenta-do-reino moída no final da fervura, deixando o mosto parado por 10 minutos antes de resfriar provavelmente dará uma condimentada interessante na cerveja.

Semente de funcho:

O funcho é uma herbácea fortemente aromática e comestível utilizada na culinária, produção de perfumes, aromatizantes e bebidas destiladas, também é utilizada como planta medicinal.  Sua semente também é fortemente aromática. Pode ser bem empregada em cervejas que podem ser envelhecidas. Pode-se usar as sementes de funcho no final da fervura ou embebeda-las em uísque por três semanas e adiciona-las durante a maturação.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

ANCHIETA - O BAIRRO CREVEJEIRO DE PORTO ALEGRE


Quando se fala em turismo cervejeiro, pensamos em locais óbvios como Alemanha, Bélgica e Estados Unidos. Aqui mesmo no Brasil temos várias cidades com rotas e locais cervejeiros bastante conhecidos. Mas de alguns anos para cá, não existe melhor lugar para encontrar grandes cervejas artesanais e em uma variedade enorme, como em Porto Alegre. Premiadíssimas, as cervejas da capital gaúcha vêm conquistando os paladares brasileiros e são facilmente encontradas em ótimos bares espalhados pela cidade.
O local que se tornou ponto de referência para a arte da produção de cerveja artesanal é o bairro Anchieta, na zona norte de Porto Alegre. Tradicionalmente uma região industrial, desde 2010 com a instalação da Seasons, o local começou a receber fabricantes de cerveja que antes se dedicavam à produção somente de forma caseira. Atualmente onze microcervejarias estão instaladas no bairro que já é o maior polo produtor de cervejas artesanais do país.
A proximidade das diferentes marcas não gera discórdia, a concorrência é uma forma de fortalecer o ramo e conquistar cada vez mais clientes amantes da cerveja artesanal. Pensando nisso o grupo de empreendedores do Polo Cervejeiro do bairro Anchieta inclusive já participou de eventos com visitas guiadas nas dependências das empresas, degustação de produtos e confraternização. O Tour Cervejeiro teve como objetivo aproximar os apreciadores da cerveja do local onde elas são produzidas.

CONFIRA ALGUMAS CERVEJARIAS DO POLO ANCHIETA



Babel Cervejaria: Produz oito tipos diferentes de cerveja, entre elas a Ka’a, feita com erva-mate.
Endereço: Rua Provenzano, 333.

Irmãos Ferraro: Dali saem oito tipos diferentes de cerveja. A mais requisitada é a LoCa Imperial IPA, de aroma e sabor fortes, tanto em álcool, como em amargor.
Endereço: Praça Jorge Godofredo Felizardo, 70.

Seasons: A premiada cervejaria foi a primeira a chegar ao polo do Anchieta. A BasiliCow foi eleita a melhor cerveja da terceira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas em Blumenau. A bebida é composta de uma receita exclusiva à base de manjericão.
Endereço: Rua Ângelo Dourado, 185.

Tupiniquim: Escolhida a cervejaria do ano do Concurso Brasileiro de Cervejas, tem 28 tipos diferentes de rótulos distribuídos.
Endereço: Rua Ângelo Dourado, 206.

Baldhead: Tem capacidade instalada para produzir cerca de 15 mil litros ao mês. Produz seis cervejas. Destaque para o perfil australiano: a Mellon Head conquistou a medalha de ouro na categoria no concurso Brasileiro de Cervejas.
Endereço: Rua Vitor Valpírio, 350.

Lagom: Produz 40 estilos diferentes de cerveja. Possui ainda um bar e um pub em Porto Alegre. No concurso de Blumenau, foi premiada com medalha de bronze na categoria cerveja com fruta ao estilo belga com a Lagom Framboise. Mesmo sendo feita com a fruta, não é uma cerveja doce, ao contrário, tem um leve toque seco no paladar.
Endereço: Rua Ângelo Dourado, 118.

Távola: Produz 5 estilos. A Imperial Red Ale tem o estilo irlandês: de coloração avermelhada, fornece um sabor inicial típico de malte com nuances de caramelo.
Endereço: Rua Vitor Valpírio, 430.

Oito: Como o nome indica, foi a oitava cervejaria a se instalar no polo do Anchieta. Trabalha com quatro estilos: Blond, American Pale Ale (APA), Robust Chocolate Porter e o destaque, a India Pale Ale (IPA).
Endereço: Rua Vitor Valpírio, 70.

Portoalegrense: Última cervejaria a se instalar no polo do Anchieta, deu início à produção recentemente. A cozinha conta com quatro tanques de mil litros, garantindo uma capacidade inicial de até 8 mil litros por mês.

Endereço: Rua Ângelo Dourado, 373.

Fontes:





sexta-feira, 1 de julho de 2016

OS INGREDIENTES BÁSICOS PARA FABRICAÇÃO DE UMA BOA CERVEJA



MATÉRIAS-PRIMAS
Para fazer cerveja, se seguirmos os princípios da lei de pureza alemã (Reinheitsgebot) só precisaremos de quatro ingredientes: Água, Malte, Lúpulo e Fermento.
Como é possível com somente quatro ingredientes fazer tamanha diversidade de cervejas com cores, sabores e aromas tão distintos?
Acontece que cada um dos componentes possui diversas variedades e pode ser dosado em diferentes quantidades. Além disso, o tempo e a forma como eles são adicionados também modifica o resultado.

ÁGUA

A água corresponde a mais de 90% da matéria prima empregada na fabricação
da cerveja, então, a principal informação que o cervejeiro deve saber é o pH da sua água. Em geral, o pH ideal da água para a fabricação de cerveja está entre
 6.5 a 7.0, mas o tipo de cerveja a ser produzido é que vai determinar qual o pH ideal.

MALTE

O malte é fundamental na fabricação de cerveja, pois é ele o responsável pela cor e corpo (densidade) da cerveja, atuando também na composição do sabor e aroma. A razão média de uso é de 200 gramas para cada litro de cerveja, porém isso vai depender do rendimento obtido no processo bem como a qualidade do malte utilizado.
A princípio qualquer cereal pode ser malteado, tais como: milho, aveia, trigo, centeio e principalmente a cevada.
O grau de torrefação é que vai determinar a coloração da cerveja. Nas Pilsen são utilizados maltes menos torrados (Malte Pilsen) e nas cervejas escuras estilo Bock e Stout são utilizados maltes torrados (Malte Chocolate).

CLASSIFICAÇÃO DOS MALTES

Não existe um sistema universal de classificação já que os malteadores categorizam diferentemente seus produtos no mercado, entretanto, podemos dividir os maltes em dois grandes grupos: os maltes base e os maltes especiais. A cor e a quantidade utilizada na fabricação são os fatores de diferenciação.

EXTRATOS DE MALTE

Um extrato de malte nada mais é do que o mosto concentrado de um ou mais maltes moídos e misturados, com ou sem adjuntos, enzimas suplementares e lúpulo. A forma como eles são produzidos depende do malte, da mistura e das condições de evaporação utilizadas. O extrato pode ser utilizado como fonte única de açúcares fermentáveis ou ele pode ser combinado com malte de cevada.

LÚPULO

O lúpulo é considerado o “tempero” da cerveja. Ele que dá a identidade de muitas cervejas de alguns estilos muito apreciados por nós.
Ele principalmente contribui para o amargor, aroma e sabor da cerveja. Entretanto o lúpulo também auxilia na retenção da espuma, ajuda na remoção de algumas proteínas indesejadas resultando em uma cerveja mais clara. Possui propriedades bactericidas e é um conservante natural, aumentando a vida de prateleira da cerveja.
O lúpulo contém diversas resinas e óleos onde se destacam principalmente uma: o ácido alfa. Este ácido é o responsável pelo amargor da cerveja. Por isso quanto maior o seu percentual, maior o poder de amargor do lúpulo.

FERMENTO (LEVEDURA CERVEJEIRA)

O fermento, ou levedura, é um elemento vivo na produção de cerveja. Trata-se de um microorganismo que consome os açúcares presentes no mosto e liberam álcool e gás carbônico. Algumas cepas de fermento produzem também ésteres que dão um acabamento na cerveja.
Basicamente existem dois tipos de levedura cervejeira. As de alta fermentação (ALE) e as de baixa fermentação (lagers).
Em algumas cervejas é comum ainda o uso de frutas e especiarias como framboesa, cereja, sementes de coentro e casca de laranja, entre outros.

Cada um destes ingredientes tem importância fundamental na produção de cerveja. O tempo e a forma como cada um deles é adicionado também modificam o resultado final, trazendo diferentes cores, aromas, texturas e sabores à sua cerveja